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Anais - 13º CBCENF

Resumo

Título:
CONHECENDO OS EFEITOS PSICOSSOCIAIS DA MASTECTOMIA: REFLEXÃO À LUZ DA LITERATURA
Relatoria:
KEYLLA TALITHA FERNANDES BARBOSA
Autores:
  • ACSA VANESSA DE OLIVEIRA FEITOSA VIEIRA
Modalidade:
Pôster
Área:
Multiprofissionalidade e democracia
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres. A cada ano, cerca de 22% dos casos novos de câncer em mulheres são de mama. O número de casos novos de câncer de mama esperados para o Brasil em 2010 será de 49.240, com um risco estimado de 49 casos a cada 100 mil mulheres.(1) Frente à confirmação do diagnóstico, a mulher passa a ter dois tipos de problemas: o medo do câncer propriamente dito, e da mutilação de um órgão que representa a maternidade, a estética e a sexualidade feminina.(2) Objetivo: O estudo visa conhecer sentimentos da mulher mastectomizada frente à descoberta do câncer e a extirpação da sua mama. Metodologia: Trata-se de um estudo de natureza exploratória buscando-se compartilhar o aprendizado acerca das questões que envolvem as mulheres mastectomizadas. Resultados: O câncer de mama é o mais comum em ginecologia e o de correção cirúrgica mais mutilante, portanto requer maior atenção às pacientes, pois essa mutilação é exterior, visível, sendo sempre lembrada.(3) A mama tem importância como nutriz, além de acrescentar um importante complemento à imagem corporal e identidade feminina que sob o ponto de vista da estética, tem importância fundamental para muitas mulheres na satisfação com o seu corpo, onde a perda desta é encarada como ameaçadora à sua sexualidade, e conseqüentemente ao seu casamento.(4) A mastectomia altera a imagem corporal da mulher, podendo repercutir no seu cotidiano, desencadeando sintomas como depressão, ansiedade, pois a cirurgia traz em si um caráter agressivo e traumatizante para a vida de mulher, levando a uma desfiguração e conseqüentemente, modificação da auto-imagem.(5) A mulher se ver diante de várias conotações que precisam ser superadas, lidando com a doença, tratamento, prováveis seqüelas físicas, psicológicas e aspectos sociais. Sabe-se que o enfermeiro, por se dedicar exaustivamente ao cuidado, destaca-se à frente da adaptação da mulher a mastectomia, contribuindo assim para uma melhoria da qualidade de vida, oferecendo respeito e compreensão. Conclusão: Diante disto é provado que a mulher ao sofrer a mastectomia precisa de um tratamento além do biológico, objetivando alcançar um cuidado holístico e humanizado. É neste contexto que o profissional de enfermagem se encaixa, prestando uma assistência aprimorada e que possa compreender as questões biopsicoespirituais que envolvem a recuperação e a reinserção desta mulher no meio em que vive.