A assistência ventilatória pode ser entendida como a manutenção da oxigenação e/ou ventilação de forma artificial aos pacientes portadores de insuficiência respiratória aguda até que estes possam reassumir a função respiratória adequadamente com a apropriada oxigenação sanguínea e a eliminação do gás carbônico resultante do metabolismo celular. Existem vários meios de se prestar assistência ventilatória. Um deles é através da entubação orotraqueal, que é a passagem de um tudo através da boca do paciente até sua traquéia. Extubação acidental é a retirada não planejada do dispositivo ventilatório e pode ocorrer pelo manejo da equipe de saúde ( transporte, mudança de decúbito, banho no leito, entre outros) como também pode vir a acontecer pela autoextubação, ou seja, o próprio paciente retira o dispositivo ventilatório, já por sedação inadequada, alteração neurológica, grande desconforto respiratório, enfim várias podem ser as causas. O presente trabalho trata-se de um relato de experiência que objetiva descrever as atividades realizadas por acadêmicas de enfermagem em uma unidade de terapia intensiva como prevenção da extubação acidental. As atividades foram realizadas no período de junho 2009 a março de 2010 por meio de uma extensão universitária de um hospital público de Teresina-Piauí. As ações realizadas proporcionaram um valioso conhecimento teórico-prático no que diz respeito a tal assunto e de grande importância, de forma que os discentes possam intervir de forma segura no momento em que o paciente está em ventilação mecânica. O enfermeiro deve estar preparado para prevenir a extubação acidental e para agir com responsabilidade caso ocorra.