A gravidez traduz para a grande maioria das mulheres uma sensação de plenitude da sua condição de gerar um novo ser. Esta condição, mesmo que aconteça por diversas vezes, sempre trará para a mulher experiências novas, que dependendo da forma como são enfrentadas poderão repercutir negativamente para a mesma durante toda a sua vida. O desenvolvimento de uma gravidez saudável não está centrado apenas em assistir a gestante nas suas necessidades biológicas e sim na assistência holística da mesma, buscando identificar durante a prenhez todas as percepções da mulher acerca da mesma, investigando de que forma isto poderá repercutir na gestação. O objetivo deste estudo é identificar as mudanças físicas e psicobiológicas advindas e/ou ocasionadas durante o período gestacional. O estudo foi desenvolvido em forma de pesquisa bibliográfica, tendo como fontes de embasamento: artigos científicos, livros, revistas e monografias. Com base nas fontes utilizadas, pôde ser observado que a princípio, a interrupção da menstruação acima de dez dias é um forte sinal de gravidez, no entanto, isto é valido quando a mulher é saudável e apresenta ciclos menstruais previsíveis. Outras mudanças que ocorrem no corpo da mulher são as alterações nas mamas, na vulva, vagina e região abdominal. Além dessas mudanças físicas, tão evidentes, precisamos também nos preocuparmos com o emocional e o psicológico da gestante. Muitos estudos referem que a gravidez é um período de intensas transformações psíquicas para a mulher, tais como: ansiedade, medo, insegurança, que podem, contribuir para um desequilíbrio psicossocial, e conseguinte, influenciar negativamente a prenhez.. É necessário que o enfermeiro atuante nesta área procure desde a primeira consulta identificar o impacto que a gravidez possa estar provocando na vida da mulher, evitando julgamentos ou críticas sobre a gestação. Desde já, é importante ressaltar que toda a filosofia do trabalho com mulheres grávidas deve partir de propostas e concepções humanísticas do atendimento e acompanhamento do ser humano de modo geral. A construção de novos saberes femininos sobre seu próprio eu e sua realidade como sendo passível de transformações deve nortear ações positivas de tais mudanças para melhor entender sua vida e sua saúde.