A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é uma atividade exclusiva do enfermeiro, que através de um método e estratégia de trabalho científico realiza a identificação de situações de saúde, subsidiando a prescrição e implementação de assistência de enfermagem, tendo sempre como finalidade contribuir para promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde do indivíduo, família e comunidade. A SAE requer do enfermeiro o interesse em conhecer o paciente como indivíduo, utilizando para isso seus conhecimentos e habilidades, além de orientação e treinamento da equipe de enfermagem para a implementação das ações sistematizadas. A partir deste contexto, objetivou-se compreender a dinâmica e as etapas do processo de sistematização da assistência de enfermagem. O estudo foi realizado em forma de pesquisa bibliográfica, tendo como fontes de embasamento: artigos científicos, livros, revistas e monografias. Com base nas fontes utilizadas, observou-se que a utilização do processo de sistematização facilita e organiza a assistência de enfermagem com qualidade e humanismo, porém, o enfermeiro necessita inserir-se na realidade concreta de forma consciente, competente, técnica e científica. A execução da SAE possibilita que o enfermeiro preste seus cuidados e ou elabore uma assistência de acordo com as necessidades básicas do ser humano, assim podendo definir as ações sistematizadas e inter-relacionadas, para oferecer uma melhor qualidade de assistência. A SAE é distribuída e desenvolvida através de etapas e fases bem elaboradas, portanto, a maioria dos autores defende a tese de que são necessárias cinco etapas ou fases do processo de enfermagem: investigação ou histórico de enfermagem, diagnóstico, planejamento, intervenção ou implementação e evolução de enfermagem. Sendo assim, a construção do processo da SAE, até o presente momento, representou, além da conquista de conhecimento específico na área, um importante desafio para profissão, principalmente no que tange ao desenvolvimento de estratégias criativas e inovadoras capazes de mobilizar os profissionais envolvidos no processo, para a conquista de um novo saber e/ou espaço no campo da assistência.