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Anais - 13º CBCENF

Resumo

Título:
SEQUELAS DE MENINGITE: RELATO DE EXPERIÊNCIA EM PEDIATRIA
Relatoria:
SUELLEN CRISTINA DIAS EMIDIO
Autores:
  • Palloma Gama de Souza
  • Dorelly Campos Perez
  • Daniel Moreira Paes Landim
  • Aisiane Cedraz Morais
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Multiprofissionalidade e democracia
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A meningite é uma infecção nas meninges, originadas da corrente sanguínea, em consequência de outras infecções; ou por extensão direta pós-trauma ou secundária a procedimentos invasivos. As complicações englobam o comprometimento visual, surdez, convulsões, paralisia cerebral, hidrocefalia e choque séptico. Objetivo: Analisar as sequelas provenientes desta patologia em uma criança de 1 ano e 2 meses, correlacionando-as com o diagnóstico precoce. Metodologia: Consiste num relato de experiência dos discentes de Enfermagem da UNIVASF, durante o estágio de Saúde da Criança, compreendido entre 09/11/09 a 16/11/09, na clínica pediátrica de um hospital público da cidade Petrolina-PE. Resultados: C.F.S., 1 ano e 2 meses, sexo masculino, peso 12kg, pardo, apresentou no dia 13/10/2009, diarréia, febre, vômito em jato, sonolência. A genitora o levou a emergência pediátrica de um hospital público de Juazeiro-BA onde foi medicado com terapia de reidratação oral + sintomáticos, não apresentando melhora do quadro clínico. No dia seguinte, a mãe retornou com a criança, que foi internada e tratada com hidratação + ampicilina + gentamicina + sintomáticos. Apesar da terapêutica medicamentosa, não houve evolução clínica e a criança apresentou piora com rebaixamento do nível de consciência, prostração, contração muscular, rigidez de nuca, taquipnéia, pupilas mióticas, pulsos finos, glasgow 9, sendo solicitada vaga na UTI de um hospital público de Petrolina-PE. A criança foi levada a UTI pediátrica no dia 20/10/2009, foi realizada a intubação orotraqueal com cânula nº 4, SNG para drenagem fluindo secreção de aspecto amarelo escuro em quantidade regular. Dreno torácico improdutivo. Recebeu alta da UTI pediátrica no 05/11/2009, sendo admitido na clínica pediátrica, apresentando estrabismo convergente no olho direito, paralisia do VI par craniano e diminuição da acuidade auditiva. Também notou-se falta de coordenação motora para a idade e indiferença aos cuidados maternos. Conclusão: O caso analisado revela a necessidade de uma equipe multiprofissional no cuidado ao paciente, visto que, muitas das seqüelas apresentadas, poderiam ter sido minimizadas ante a atuação de uma equipe multiprofissional. Entretanto, resta agora reabilitar a criança para que a mesma tenha há uma sobrevida com qualidade.