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Anais - 13º CBCENF

Resumo

Título:
NASF X SAÚDE DA FAMÍLIA: UM TRABALHO INTERDISCIPLINAR
Relatoria:
VÂNIA SANTOS SILVA
Autores:
  • Pedro Fernandes de Araújo
  • Vanessa Silva Rosas
  • Nadja Karla Fernandes de Lima
  • Lúcia Cristina Nascimento Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Multiprofissionalidade e democracia
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
O NASF (Núcleo de Apoio a Saúde da Família) é entendido como uma potente estratégia para ampliar a abrangência e a diversidade das ações das ESF (Estratégia Saúde da Família), bem como sua resolubilidade, uma vez que promove a criação de espaços para a produção de novos saberes e ampliação da clínica. Tem como “modus operandi” o apoio matricial para atuarem em parceria com os profissionais das ESF, compartilhando as práticas em saúde nos territórios sob responsabilidade das ESF no qual o NASF está cadastrado. Desta maneira, o NASF não se constitui porta de entrada do sistema para os usuários, mas apoio às equipes de saúde da família. Tem como eixos a responsabilização, a gestão compartilhada e apoio à coordenação do cuidado, que se pretende, pela saúde da família. Visando ampliar nosso conhecimento acerca da atuação do NASF, surgiu a necessidade da realização de um estudo enfocando sua importância junto a ESF (Estratégia Saúde da Família). O estudo foi desenvolvido em forma de pesquisa bibliográfica, através de sites, revistas indexadas, livros, e artigos científicos. Mediante o que foi pesquisado, observamos neste estudo, que o NASF tem como prioridade nortear ações e utilizar ferramentas essenciais para atuar de forma complementar no apoio a ESF com diversos profissionais, para que juntamente com os gestores dos serviços de saúde possam enxergar e atuar para melhoria da assistência na forma de clínica ampliada. Desta forma, o NASF propõe repensar a formação e as práticas em saúde vivenciadas até o momento pela ESF. Sabe-se que a transformação da formação e das práticas é um desafio a ser superado em várias instâncias, pois implica mudanças de paradigmas já estruturados nos serviços, nas instituições de ensino e nas relações interpessoais. Apenas o diálogo e a aproximação das práticas e das concepções vigentes de atenção à saúde poderão minimizar o descompasso entre a formação e a realidade concreta dos serviços, para que, seja possível construir um novo modo de trabalho em saúde, centrado no usuário, com qualidade, resolubilidade e equidade.