INTRODUÇÃO: A medida da pressão arterial (PA) é uma importante ferramenta para diagnosticar a hipertensão e realizar o seu tratamento adequado. Um erro na medida da PA pode significar um erro diagnóstico com a realização de um tratamento indevido, ou contrariamente o não tratamento de um paciente que deveria ser tratado para hipertensão arterial. Deve-se, portanto, minimizar os erros por meio do uso de material calibrado e técnica adequada realizada por pessoas capacitadas considerando as implicações diagnósticas e prognósticas de tais erros. OBJETIVO: Pesquisar e discutir o que há na literatura a respeito da medição da pressão arterial com ênfase nos aspectos históricos, métodos, fatores que a influenciam, erros e conhecimento. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica acerca da medida da pressão arterial, utilizando-se as bases de dados do LILACS, MEDLINE e BDENF. Para selecionar os artigos foram utilizadas as palavras-chave: PRESSÃO ARTERIAL, MEDIDAS e ERROS. Foram selecionados 28 artigos. Foi realizada leitura dos artigos na íntegra, seguida de análise e classificação. RESULTADOS: Foram encontrados em relação aos Aspectos Históricos: 3 artigos, Métodos de medição da pressão arterial: 5 artigos, Fatores que influenciam a medicação da pressão arterial: 4 artigos, Erros na medida da pressão arterial: 8 artigos, Conhecimento e educação continuada: 8 artigos. Onde observou-se que apesar do desenvolvimento de muitas tecnologias, todos partem da idéia básica de 1733 do revendo Hales. Os métodos mais utilizados são a Medida Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) e a Medida Residencial da Pressão Arterial (MRPA), tendo a Hipertensão do Avental Branco com principal fator influenciador da medição. Os maiores riscos de erros de medição são influenciados e ligados ao paciente, o equipamento, o local ou ambiente, o observador e à técnica de medida. Muitos profissionais executam a medida sem base científica, influenciando a medida correta da pressão arterial. CONCLUSÃO: A medição da pressão arterial é fundamental no diagnóstico e tratamento da hipertensão arterial por contribuir para a diminuição da sua morbi-mortalidade. Os estudos mostraram que dos fatores externos, o mais evidente é a realização incorreta da técnica, desrespeitando as recomendações básicas. Com base no exposto, deve-se refletir sobre a formação acadêmica e continuada dos profissionais, com ênfase no que é normatizado, agregando técnica e conhecimento científico.