Introdução: As Unidades de Terapia Intensiva são tidas como locais desconhecidos e incertos,causam medo aos pacientes e seus familiares, gerando estresse e uma atmosfera emocionalmente comprometida para os que convivem com essa situação. A equipe de saúde envolvida neste cuidado deve agregar a sua postura profissional um compromisso com a conscientização da gravidade de saúde do paciente proporcionando apoio e mais orientações durante o acolhimento inicial tanto para o paciente quanto para os seus familiares. Objetivos: realizar um levantamento de pesquisas sobre o papel do enfermeiro frente ao colhimento de pacientes e familiares em UTI; Conhecer os aspectos gerais sobre o acolhimento e suas dificuldades de implantação; Analisar a influência do acolhimento frente ao restabelecimento de uma qualidade da assistência. Metodologia:uma pesquisa do tipo bibliografia realizada no período de 1998 a 2009. Os dados foram coletados nas bases de dados do LILACS e BIREME através dos seguintes descritores: Acolhimento, enfermagem, UTI, família. Após o fichamento e exclusão daqueles artigos que não atendiam aos objetivos propostos, está pesquisa analisou 17 artigos sendo que 6 faziam parte do banco de dados do LILACS e 11 do BIREME, os quais após analisados resultaram em três categorias: Aspectos gerais sobre o acolhimento e suas dificuldades de implantação; A UTI e suas implicações para a família e os usuários; O papel do enfermeiro frente ao acolhimento ao usuário e usa família. Resultado e discussão: Os resultados apontaram para a necessidade de se reconhecer o processo de hospitalização em UTI como um evento estressante, que possui muitas dificuldades para o estabelecimento de um bom acolhimento, porém o cuidado de enfermagem deve ser compreendido como ponto chave da hospitalização, uma vez que permite estabelecer intervenções terapêuticas centradas no paciente/família e, dessa forma é necessário que a equipe fique atenta aos acontecimentos à sua volta, ao que está ocorrendo com os familiares e também com os pacientes internados na UTI, pois não é possível planejar, implementar e avaliar as ações de enfermagem que contemplem a humanização de sua relação com o acolhimento sem ser um observador hábil. Considerações finais: Após analise das pesquisas selecionadas foi possível alcançar os objetivos propostos e concluir que é necessário repensar o papel do enfermeiro frente acolhimento ao usuário e familiares em UTI.