Introdução:O câncer cérvico uterino possui evolução lenta passando por fases pré-clínicas detectáveis e até curáveis, apresentando um índice elevado de cura pela prevenção. Porém, ainda se configura como um problema de saúde pública, visto que apresenta altas taxas de prevalência e mortalidade nos países em desenvolvimento.Objetivo:O presente trabalho objetivou refletir sobre a assistência de enfermagem na prevenção do câncer de colo uterino. Metodologia:Estudo reflexivo a partir da leitura e síntese de manuais, além de publicações disponíveis na base de dados SciELO e LILACS. O levantamento das publicações foi efetivado no período de março a junho de 2010, por meio de uma análise de trabalhos publicados de 2005 a 2010.Resultados:Sendo a Enfermagem uma profissão que muito se destaca no atendimento dos pacientes no âmbito da atenção primária, espera-se desses profissionais condutas cada vez mais confiáveis, o que favorece um vínculo crescente entre os pacientes-clientes para com estes. Torna-se imprescindível o desenvolvimento de um trabalho com mais envolvimento dos profissionais com as pacientes, havendo respeito pela privacidade, pela intimidade e pelo direito que estas tem de poder expor suas dúvidas acerca desse exame e tê-las devidamente esclarecidas. Ao realizar o exame preventivo visando somente à técnica, sem a devida explicação do procedimento, da sua importância, e ainda de forma fria e descuidada, o enfermeiro pode potencializar sentimentos negativos, fazendo com que muitas dessas mulheres venham a postergar a sua procura pelos serviços de saúde devido ao desconforto físico e psicológico desenvolvido por tal ato. Destaca-se, então, o papel de educador que deve ser desenvolvido pelo profissional, incentivando a prática preventiva. Porém, observa-se ainda uma grande falta de interação entre profissional e cliente, fator este que vem a impedir desempenho satisfatório de sua função. As instituições de saúde devem investir cada vez mais em capacitações, além de fornecer constantes incentivos para os profissionais. Atualmente ainda há uma grande deficiência no tocante às informações pertinentes a esse exame, muitas mulheres apesar de terem conhecimentos consideráveis acerca da sua importância não o incorporam ao seu cotidiano prático.Conclusão:Com isso, percebe-se a importância da educação em saúde, papel que deve ser desempenhado primordialmente pelo enfermeiro na atenção básica aumentando a qualidade da consulta ginecológica.