Introdução: As mulheres desinformadas sobre a gravidade das síndromes hipertensivas da gravidez, (SHEG) e a grande maioria não fazem o seguimento ambulatorial da pré-eclâmpsia. Após o parto, o medo, a insegurança foi percebida quando se corre o risco de SHEG, manifestação clínica e laboratorial resultante da elevação da pressão arterial, levando a hipertensão gestacional e/ou pré-eclâmpsia. Preocupadas com essas mulheres tão desinformadas e por ter vivenciado experiência com tal síndrome, resolvemos relatar nossa experiência, objetivando orientar as gestantes com SHEG, sobre as três principais complicações, enfatizando a importância das consultas pré-natais realizadas por enfermeiros na prevenção e controle da doença, tornando essas gestantes multiplicadoras de informações em meio à comunidade em que habitam, ajudando outras mães a realizarem a profilaxia. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência dos acadêmicos da disciplina Saúde da mulher do curso de Graduação em Enfermagem da Universidade de Fortaleza, no período de agosto a novembro de 2009. Resultados: verificamos que a maioria das pacientes portadoras de SHEG, não havia feito às consultas do pré-natal completas ou não as tinham feito, mas não sabiam acerca dos riscos para a mãe e feto. Percebemos lacunas na comunicação profissional-paciente que merecem ser avaliadas. Realizamos orientações acerca do diagnóstico, sinais e sintomas, profilaxia, tratamento. Estimulamos as pacientes a exteriorizar dúvidas e temores, esclarecemos riscos acerca da patologia acompanhada no período citado. Conclusão. Foi efetivada com relevância a orientação no pré-natal e ambulatório puerperal às gestantes com SHEG de forma humanizada e qualificada desde o início das gravidezes de algumas, assegurando ao final da gestação, o nascimento de uma criança saudável garantindo o bem-estar materno e do recém-nascido.