Introdução: A comunicação é definida como um sistema de interação entre as pessoas. A troca de informações entre o enfermeiro e o cuidador, que é aquela pessoa que acompanha o paciente seja no hospital ou na residência, muitas vezes não ocorre e como forma de amenizar os efeitos negativos da falta de comunicação é preciso que o enfermeiro tenha empatia e passe segurança a ele, para que haja a colaboração positiva na assistência de enfermagem. Objetivos: Refletir sobre a atuação comunicativa do enfermeiro com o cuidador, baseada nas dificuldades encontradas no relacionamento interpessoal. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica, exploratória de caráter descritivo, subsidiada por artigos a base de dados da REBEn, BVS, SCIELO, MEDLINE, escolhidos de ordem relevante ao tema estudado, sendo analisado de maneira critica e quantitativa,de acordo com as normas da ABNT. Resultados: As dificuldades da comunicação entre enfermeiro e cuidador tornam o tratamento ineficaz - o que prejudica o sucesso da assistência prestada - e é através de ações reativas desta pessoa que além de privar o atendimento hospitalar, gera um clima de insegurança na realização dos procedimentos e conseqüentemente leva a um distanciamento do enfermeiro, que numa tentativa de proteger a si mesmo evita o envolvimento pessoal com o mesmo. Conclusão: Diante do que foi exposto, essa deficiência comunicativa só contribui para o prolongamento ou abandono do tratamento, e o profissional de enfermagem deve encontrar maneiras que evitem o fracasso da assistência, atuando de forma pró-ativa com o fornecimento de informações claras, orientando e esclarecendo as dúvidas que diminua o sofrimento da família.