Anais - 13º CBCENF
Resumo
Título:
GESTANTE COM HIV: A IMPORTÂNCIA DO PAPEL DO ENFERMEIRO NO TRATAMENTO E CUIDADOS MATERNO E NEONATAL
Relatoria:
AMANDA CARNEIRO DE CARVALHO
Autores:
- VERBÊNIA CIPRIANO FEITOSA
- PATRÍCIA OLIVEIRA DA SILVA
- MARCELA SOARES PORTELA SANTOS CHAGAS
- PRISCILLA Herculana ARAÚJO DOS SANTOS
Modalidade:
Pôster
Área:
Ensino e pesquisa
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A AIDS é uma doença que se manifesta após a infecção do organismo humano pelo Vírus da Imunodeficiência Humana, mais conhecido como HIV. Inicialmente restrito a grupos específicos, como homossexuais, usuários de drogas injetáveis e prostitutas, a epidemia do HIV encontra-se atualmente em plena disseminação na população geral, portanto, podemos considerar a gestante como vulnerável a esta infecção. A transmissão perinatal do HIV pode ocorrer intra-útero, por via transplacentária, no período intraparto ou no pós-parto pelo aleitamento materno. Como medida de redução das taxas de transmissão perinatal, a utilização da zidovudina (AZT) passou a ser recomendada para mulheres grávidas portadoras do HIV. Na identificação da infecção pelo vírus, estas são acompanhadas durante o pré-natal pelo obstetra, enfermeira obstetra e infectologista. A enfermagem tem como papel primordial oferecer suporte emocional necessário, informar sobre o teste anti-HIV, o uso da terapia anti-retroviral (TARV) e o necessário acompanhamento médico especializado durante toda a gestação. Neste contexto objetivou-se refletir, criticamente, sobre o papel do enfermeiro na assistência à gestante com HIV, num artigo científico proposto pela disciplina Enfermagem na Saúde da Mulher e do Recém-nascido, do curso de Enfermagem do Centro de Ensino Unificado de Teresina - CEUT. Estudo descritivo-reflexivo, realizado em Maio/2010. Da análise crítica percebeu-se que por meio do aprimoramento da atuação de enfermagem no pré-natal e puerpério, é possível prevenir a transmissão vertical a partir da adoção de práticas educativas com ênfase nas orientações a respeito do uso da terapia anti-retroviral (TARV), planejamento familiar, controle de carga viral e contra-indicação de aleitamento materno, reduzindo as taxas da transmissão para unidades inferiores a 2%.