A icterícia é uma ocorrência comum no período neonatal provocada pelo o aumento da fração indireta ou lipossolúvel da bilirrubina, ocorrendo em cerca de 60% dos recém-nascidos (rn) a termo na sua primeira semana de vida, tem uma coloração amarelada de pele e mucosa, podendo ser decorrente de um estado patológico ou não. Assim, pode ser compreendida sob dois pontos de vista distintos: a icterícia de significado fisiológico, e a icterícia de significado não fisiológico (patológico). O estudo tem como objetivo identificar a provável causa da hiperbilirrubinemia neonatal. A coleta dos dados foi realizada no portal scielo com base de dados no lilacs utilizando como critério a alta hospitalar e icterícia neonatal incluindo o artigos originais sobre hiperbilirrubina neonatal na revista paulista de pediatria 2009, compreende uma revisão bibliográfica sobre a temática, priorizando a discussão de seus principais conceitos, entre o período de maio a junho de 2010. Diante da alta precoce do recém nascido, sem avaliação direta da hiperbilirrubinemia, pode-se constatar os fatores riscos de vida que poderá enfrentar, decorrente da redução do período recomendado na alta hospitalar. Daí, conclui-se que em virtude do crescimento vertical do número de paciente (recém nascidos), os hospitais não se prepararam para acompanhar esse aumento, e com isso associa-se à precipitada liberação médica da criança, o que resulta no surgimento da fila de espera, diante da insuficiência de leitos materno-infantil nas redes especializadas do país.