Anais - 13º CBCENF
Resumo
Título:
A DOR NO RECÉM-NASCIDO NAS UNIDADES DE TERAPIAS INTENSIVAS NEONATAL (UTIN)
Relatoria:
VIRGINIA MARIA CARVALHO SALMITO
Autores:
- Rochelle da Costa Cavalcante
- Antonia do Carmo Soares Campos
- Cândida Mayara Rodrigues Carvalho
- Daniele Matos de Moura Brasil
Modalidade:
Pôster
Área:
Ensino e pesquisa
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A dor é uma sensação subjetiva e complexa, manifestada através de respostas fisiológicas e comportamentais, sendo afetada por fatores biológicos, emocionais, intelectuais e culturais. Nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTI neonatal) os recém-nascidos prematuros convivem com inúmeras terapias agressivas, estressantes e dolorosas, advindas dos avanços tecnológicos da assistência. Estes procedimentos estressantes e dolorosos, em sua maioria produzem desorganização fisiológica e comportamental nos neonatos, refletindo-se como característica negativa nos cuidados prestado pela Enfermagem. Objetivo: Descrever a importância da equipe de enfermagem na identificação dos sinais de dor nos recém-nascidos da UTIn. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa do tipo bibliográfico-descritivo, que ocorreu no período de janeiro de 2010. Realizado no banco de dados do Scielo, Bireme e Google acadêmico sobre a dor no recém-nascido. Resultados: Algumas pesquisas afirmam ser de fundamental importância à equipe de enfermagem, que atua em UTI neonatal, buscando medidas que minimizem o sofrimento e a dor do recém-nascido. O recém-nascido com dor apresenta-se choroso, irritado, face com expressão de sofrimento, o que reflete em modificações orgânicas e emocionais, comprometendo o bem-estar do neonato, e mais, o que resulta em certa dificuldade na assistência prestada pelo enfermeiro, além de preocupar a mãe e interferir na sua recuperação satisfatória. Para tanto, deve-se enfatizar a humanização do processo de observação e tratamento adequado da dor, uma vez que estes profissionais são os que permanecem maior tempo cuidando destes bebês. Dessa forma, se faz necessário investir na formação e conscientização dos profissionais de saúde de UTIn para assim, decodificar a linguagem da dor, já que os bebês não verbalizam a dor que sentem, e assim promover não somente a capacitação técnica, bem como os sensibilizando para que trabalhe de forma consciente e humana, gerando assim o bem-estar ao recém-nascido. Dentre as várias maneiras de decodificar a dor, pode citar algumas escalas mais utilizadas pelos profissionais de saúde como: Sistema de Codificação Atividade Facil – NFCS, a Escala de Avaliação de Dor – NIPS e Perfil de Dor do Prematuro – PIPP. Conclusões: A participação do enfermeiro é de fundamental importância para a percepção da dor do recém-nascido, uma vez que é ele que está diretamente ligado aos cuidados humanizados que são oferecidos diariamente.