INTRODUÇÃO: As doenças cardiovasculares (DCV ) causam no Brasil aproximadamente 300 mil mortes por ano, 820 óbitos por dia, 34 por hora ou, ainda, um evento fatal a cada dois minutos. Entre as doenças cardiovasculares de maior incidência estar o infarto agudo do miocárdio, embolias e trombos. Há mais de três décadas através dos estudos de Framingham foram estabelecidos os chamados fatores de risco (FR), associados ao desenvolvimento dessa doença. OBJETIVO: Traçar os principais fatores de risco para o desenvolvimento das DVCs, afin de que os mesmos auxiliem uma prevenção efetiva. METODOLOGIA: A metodologia adotada segue os princípios da pesquisa bibliográfica, envolvendo as atividades básicas de identificação e compilação das fontes localizadas através de bases de consulta. A análise e interpretação foram realizadas através de enfoque qualitativo sendo que os dados qualitativos foram utilizados para ilustrar os aspectos de incidência patológicos. RESULTADOS: As doenças crônicas não transmissíveis são responsáveis pelas principais causas de morte e incapacidade no mundo e representam os principais fatores de risco para o desenvolvimento das DVCs, além de um grande desafio para o setor da saúde no que se refere ao seu desenvolvimento global, sendo as de maior incidência no Brasil são a hipertensão arterial (22,3%), tabagismo (37,9%), obesidade (18,0%), alcoolismo (7,7%) e sedentarismo (69,3%). Segundo Iorlia e Godoy (2005) a queda da mortalidade por DCV está ocorrendo graças as mudanças favoráveis alcançadas no estilo de vida, contudo os pacientes ainda necessitam de um programa permanente de acompanhamento multiprofissional para estimular o autocuidado quanto a alimentação, medicação e atividade física, a fim de reduzir a exposição aos riscos. CONCLUSÂO: Entendemos que a enfermagem tem papel fundamental na equipe multidisciplinar, a qual atende pacientes com fatores de risco para DCV, onde suas atividades visam a promoção da saúde, através da educação em saúde.