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Anais - 13º CBCENF

Resumo

Título:
A FUNCIONALIDADE FAMILIAR DE IDOSOS ATENDIDOS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
Relatoria:
KYONAYRA QUEZIA DUARTE BRITO
Autores:
  • Elizabeth Farias Queiroz
  • Renata Thaís Oliveira Guimarães
  • Marina Sandrelle Correia de Sousa
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Autoridade, poder e cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Devido à diminuição da natalidade e o aumento da expectativa de vida, o Brasil caminha para ser uma nação com um número cada vez maior de idosos. A maioria destes, não está institucionalizada, permanecem no domicílio junto aos seus familiares. Faz-se necessário que os sistemas de saúde identifiquem as famílias que produzem um ambiente favorável ou não para o envelhecimento e intervenha conforme cada realidade encontrada. O APGAR considera cinco itens e atribui pontuação para cada um. Índices altos significam boa funcionalidade familiar e qualidade de se adaptar a mudanças de papéis. Índices baixos indicam um ambiente estressante que necessita de intervenção. Objetivo: Avaliar a funcionalidade familiar de idosos atendidos em Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) através do APGAR da família. Métodos: Trata-se de um estudo diagnóstico-avaliativo, com amostragem por conveniência de pessoas acima de 60 (sessenta) anos, de ambos os sexos, atendidas em uma UBSF, elegeu-se o método quantitativo de investigação. Utilizou-se como instrumento para coleta de dados, questionário com perguntas objetivas. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual da Paraíba e os termos de consentimento livre e esclarecido foram assinados. Resultados: A maioria dos entrevistados era do sexo feminino (75%), tinham entre 60 e 69 anos (70%), católicos (95%), analfabetos (70%) e tinham casa própria (75%). Com relação ao estado civil, 60% eram casados, 20% viúvos, 15% solteiros e 5% separados. A renda de 85% advinha da aposentadoria, 5% eram pensionistas e 10% recebiam ajuda de parentes. Apenas 15% moravam sozinhos, 10% com os filhos, 5% com cônjuge, 65% com filhos e cônjuge, 5% moravam com pessoas sem laços consangüíneos. Depois de avaliados os questionários, 70% apresentaram uma boa funcionalidade familiar, 20% uma funcionalidade razoável e 10% pertenciam a uma família disfuncional. Conclusão: O perfil dos idosos atendidos na UBSF demonstra um alto grau de independência; podem ir até a unidade de saúde, tem renda e casa próprias. São idosos jovens, entre 60 e 69 anos, não moram sozinhos. Ou seja, apresentam uma condição de vida mais segura financeiramente e estável emocionalmente, do que, por exemplo, idosos acamados e dependentes. A boa funcionalidade familiar encontrada relaciona-se com o perfil destacado.