Introdução: A doença de Alzheimer (DA) é uma afecção neurodegenerativa progressiva e irreversível de aparecimento insidioso, que acarreta perda da memória e diversos distúrbios cognitivos na qual os pacientes necessitam de assistência familiar/cuidador, levando-os a dependência. Tendo o asilo como alternativa de prestação de cuidado quando o paciente não possui apoio familiar e recursos financeiros, o apoio da enfermagem é de significativa importância, já que os indivíduos portadores da doença vão apresentar reações que os impossibilitem de verbalizar suas necessidades e a recuperação se torna mais fácil quando também é possível o apoio familiar. Objetivos: Demonstrar a importância da assistência humanizada e especializada da enfermagem para pacientes institucionalizados desprovidos de apoio familiar, já que os mesmo apresentam progressiva dependência. Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo sobre doença de Alzheimer em pacientes institucionalizados, com base na leitura de artigos encontrados no LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e em bibliografia pertinente utilizando os descritores “Envelhecimento” “Doença de Alzheimer” e “Cuidados de Enfermagem”. Do material levantado foram selecionados aqueles que se enquadravam no período de 2006 a 2010. Após a leitura dos mesmos, quinze textos que abordavam a temática em questão foram selecionados. Para análise e síntese foram seguidos os seguintes passos: leitura exploratória para reconhecer do que se tratava o texto; em seguida procedeu-se a uma leitura seletiva, selecionando o material em busca de informações que pudessem estar relacionados aos objetivos e a temática proposta. Resultados: Com bases na leitura dos artigos pesquisados foi detectada a importância do apoio familiar na evolução do tratamento da DA, na qual esse apoio na maioria das vezes não é alcançado devido à sobrecarga física e psicológica do cuidador/família, e da falta de recursos financeiros, sendo assim os pacientes que se encontram ausentes da família em asilos, apresentam maior dificuldade de recuperação quando comparados aqueles que têm o apoio da família. Conclusão: Como não há cura para a DA, o tratamento irá servir apenas no alívio dos déficits cognitivos e alterações de comportamento, bem como na melhora da qualidade de vida. Por isso a Assistência de enfermagem e o apoio familiar são de fundamental importância devido à ausência da autonomia física e mental para gerir a sua própria vida.