INTRODUÇÃO: O índice de envelhecimento aponta para mudanças na estrutura etária da população brasileira. Alguns fatores que contribuem para esse crescimento acentuado de pessoas idosas na sociedade se devem a diminuição das taxas de fecundidade, o aumento da expectativa de vida e baixa mortalidade. Embora pesquisas já realizadas mostrem que o aumento da qualidade de vida da população, leva a uma expectativa de vida maior, o envelhecimento traz consigo alguns problemas de cunho biológico e social, que podem desenvolver incapacidades e provocar a perda da autonomia. OBJETIVOS: Verificar a relação existente entre atividade física e depressão entre pessoas idosas abordadas em periódicos. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, com base nos artigos dos últimos cinco anos, feita através de periódicos on line que estabeleceram relação entre atividades físicas e a depressão nos idosos, de acordo com as normas da ABNT. RESULTADOS: Os artigos pesquisados mostraram que a falta de atividade física na vida da população idosa leva a perda da independência e autonomia, com prevalência em idosos do sexo feminino, de baixa renda, baixa escolaridade, e com trabalho não remunerado. Outro fator é o uso freqüente de cigarro, o sedentarismo e a morte de familiar. Uma pesquisa com idosos mostrou que a maioria não possuía vida sedentária o que levou a encontrar um baixo índice de demência e depressão. Os idosos portadores de algum transtorno mental tinham perda de interesse para aderir às atividades físicas.O estudo ainda afirma que a atividade física influencia no enfrentamento de síndromes depressivas, pois estimula o organismo e amplia o convívio social. No entanto em uma revisão sistemática sobre atividade física e depressão em idosos relata que ainda não se pode afirmar se o bem-estar psicológico causado pela prática de atividade física é devido ao próprio exercício, ou a rede de relações afetivas proporcionadas por ele. CONCLUSÃO: São poucos os estudos que correlacionam às atividades físicas com a depressão.Na literatura pesquisada verificou-se que é necessária a criação de estratégias que visem dissociar os efeitos psicossociais do exercício daqueles puramente físicos e uma descrição detalhada das características dos exercícios físicos que seriam indicados ao tratamento ou a prevenção dos transtornos mentais, tendo em vista os níveis de manifestações da doença.