INTRODUÇÃO: No Brasil, estima-se que o câncer de colo do útero seja a terceira neoplasia maligna mais comum entre as mulheres. Para o ano de 2008, as estimativas apontam à ocorrência de 19.260 novos casos de câncer do colo do útero. Esse índice é tão elevado devido à falta de conhecimento que as mulheres da importância do exame preventivo. OBJETIVO: Analisar os fatores associados a não realização da citologia oncótica. METODOLOGIA: Para tanto, foi realizado um resgate teórico através do estudo exploratório, no qual se teve um delineamento a partir de uma reflexão inicial sobre o tema, levando em consideração a base de dados da área em estudo. Foi feita a organização das notas de leituras e utilizamos à técnica de exploração livre e incondicional das informações. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os principais resultados indicam que a realização do exame preventivo é uma forma comprovadamente eficaz para o rastreamento precoce da neoplasia de colo uterino, o que resulta na grande maioria dos casos, na cura da doença. Mas para que a eficácia do exame seja mantida é necessário, que este seja realizado periodicamente pelas mulheres, porém, essa não foi à realidade observada na análise dos dados utilizados neste estudo. Estima-se que cerca de 40% das mulheres brasileiras nunca tenham sido submetidas à citologia oncótica. Os fatores que condicionam esse valor considerado alto são: renda familiar, escolaridade, acesso aos serviços de saúde, medo, idade e relacionamento conjugal. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A realização da citologia oncótica é a forma mais eficiente de rastreamento da neoplasia de colo uterino. No entanto, há um índice elevado de mulheres que não aderem a essa prática, pondo em risco sua saúde.