Nas últimas décadas, a paternidade começa a ser encarada como um problema não só de saúde pública, mas também social, visto que se observa aumento do número de adolescentes grávidas. Algumas questões afetam a paternidade e a masculinidade, interferindo coletivamente nas identidades de gênero. Portanto, na subjetividade masculina, ocorre o desdobramento de expectativas que recaem sobre a figura do pai. Os homens adolescentes que vivenciam a gravidez de suas companheiras passam por transformações biológicas, psicológicas e sociais, embora se identifique diferenças de classe social, no exercício do poder da sexualidade, nas relações heterossexuais e nas doenças sexualmente transmissíveis. Assim como a interação entre estes e o bebê e o apoio das suas famílias. OBJETIVO: Levantar artigos sobre a perspectiva masculina de vivenciar o compromisso da paternidade na adolescência. METODOLOGIA: Seleção de artigos acadêmicos nacionais abordando o tema paternidade, no período de 2004 a 2010, realizada no banco de dados Scielo, utilizando os descritores “ Relação Pai- Filho”, “Responsabilidade Social”, “Adolescentes Paternidade” RESULTADOS: Ao analisar os artigos observou-se que a idade não é necessariamente um fator determinante na vivencia da paternidade, e que muitos adolescentes podem realizar este processo com sucesso, especialmente quando recebem apoio familiar e social. CONCLUSÃO: Na atualidade, há um aprofundamento na complexidade das relações conjugais que comporta a organização de fatos, nos quais os homens estão discutindo sua própria identidade social. Isso representa uma tentativa de compreender e encontrar soluções para as novas situações de relacionamento decorrentes das mudanças nas relações homem/mulher do cenário social contemporâneo.