INTRODUÇÃO: A endocardite infecciosa caracteriza-se pela infecção do endotélio cardíaco, tendo como lesão fundamental a formação de vegetação que usualmente se desenvolve na valva cardíaca e eventualmente no endotélio não-valvar ou em uma grande artéria. OBJETIVO: Analisar a assistência de enfermagem ao paciente portador de endocardite infecciosa. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura, realizada por meio analise de artigos publicados em periódicos e livros nacionais de enfermagem . Esta revisão foi realizada em abril de 2010. O trabalho segue as normas da ABNT. RESULTADOS: Usualmente, o início da endocardite infecciosa é insidioso. Os sinais e sintomas desenvolvem-se a partir do efeito tóxico da infecção, da destruição das valvas cardíacas e da embolização de fragmentos dos crescimentos vegetativos no coração. Com isso, os principais diagnósticos encontrados foram: Débito cardíaco diminuído relacionado à contratilidade alterada. Intolerância à atividade relacionada à fadiga muscular. Perfusão tissular inadequada relacionado ao débito cardíaco diminuído. Perfusão tissular prejudicada relacionado à hemorragia de pequenos vasos. A partir daí vimos que as principais intervenções são: Avaliar circulação periférica, pulsos e preenchimento capilar, proporcionar repouso adequado entre as atividades, avaliar possíveis aparecimentos de complicações; realizar planejamento das atividades; aumentar gradualmente a atividade, pois o aumento exacerbado da FC é prejudicial; proporcionar medidas de conforto de acordo com as preferências do paciente. CONCLUSÃO: O papel do enfermeiro na sistematização do cuidado é de total importância, uma vez que, agindo de maneira individualizada, pode-se alcançar o melhor resultado esperado para o paciente. É necessário atenção dos profissionais de saúde para que sejam tomadas as decisões corretas e feitos os procedimentos e intervenções adequadas.