Anais - 13º CBCENF
Resumo
Título:
ESTRATÉGIAS DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA O ADOLESCENTE COM DIABETES TIPO I
Relatoria:
ONEIDE RAIANNY MONTEIRO LACERDA
Autores:
- Daniela Karina Antão Marques
- Ilana Vanina Bezerra de Souza
Modalidade:
Pôster
Área:
Ensino e pesquisa
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Atualmente no Brasil e no mundo estamos vivendo uma fase de aumento das doenças crônicas degenerativas. A educação em saúde é colocada como fundamental para aperfeiçoar o controle metabó¬lico do diabetes e prevenir o surgimento e a progressão das complicações agudas e crônicas. O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura referente à produção do conhecimento em Enfermagem no campo Educação em Saúde para adolescente com Diabete Mellitus (DM) tipo I. A abordagem metodológica para este procedimento foi a quantitativa, foi utilizada as normas da ABNT. Os resultados mostram a importância do processo educativo para o controle do diabetes, falam-se das estratégias elaboradas, as ações que devem ter participação tanto do indivíduo quanto de sua família. Ações educativas influenciam o estilo de vida, melhora a relação profissional e cliente, como também o ambiente social e físico. Estudo mostra que para uma educação eficaz em diabetes é necessário assegurar um treinamento à equipe multiprofissional em saúde, conhecimento atualizado, habilidades pedagógicas, de comunicação, escuta e compreensão, bem como capacidade de negociação com os clientes de saúde. A educação é parte fundamental no controle do DM tipo 1 e consiste em um processo contínuo de mudanças de hábitos de vida que necessita tempo, espaço, planejamento, material didático, profissionais capacitados, sendo essencial a compreensão e participação do cliente. A equipe de saúde qualificada é essencial na comunicação do cliente quanto ao uso dos medicamentos, motivá-los ao autocuidado e à adesão à terapia medicamentosa. A educação para o uso terapêutica medicamentosa como um componente fundamental do tratamento ao paciente diabético, de modo a aperfeiçoar os recursos aplicados pois foi identificado que faz parte do cotidiano a falta de conhecimento quanto ao nome do medicamento de que faz uso, à dose prescrita pelo médico, o horário correto de ingestão, o número de comprimidos que devem ser utilizados, contribuindo para uma terapêutica ineficaz. Pode-se perceber que, frequentemente, as orientações são voltadas à redução dos fatores de risco ou à diminuição desses, em detrimento ao enfoquem na visão positiva da saúde, tais como a educação em saúde permanente abrangendo todas as áreas que circunscrevem o indivíduo, ou seja, que vão além do setor saúde, visando qualidade de vida para o portador.