INTRODUÇÃO: A violência contra os idosos não ocorre só no Brasil e faz parte da violência social em geral, constituindo um fenômeno universal. Tanto no Brasil como no mundo, a violência contra os mais velhos se expressa nas formas de relações sem distinção de classe social, etnia poder político ou familiar. OBJETIVOS: Identificar estudos realizados no Brasil, nos últimos cinco anos sobre a violência praticada contra os idosos e discutir qual a preocupação dada pela enfermagem ao estudar este tema. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica acerca da temática em questão. Após a delimitação do tema, realizamos a formulação do problema, o que nos deu subsídios para estudos exploratórios que foram utilizadas para a construção do texto. O material utilizado para elaboração da análise e discussão foi obtido por meio eletrônico. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Nos 11 artigos analisados, foram encontradas diferenças metodológicas entre os estudos, bem como diferenças entre os coeficientes de prevalência e incidência da violência. Estudos a partir de material analisado mostram que muitos dos avanços alcançados em outros países contribuem para uma compreensão da questão no Brasil, no entanto, por tratar de aspectos culturais de cada sociedade, à escassez de informações por parte dos agredidos dificulta o estudo e identificação, principalmente porque os idosos geralmente não denunciam abusos e as agressões sofridas. Observou-se que 90% dos casos de violência contra idosos ocorrem no interior dos seus lares e que maus-tratos a pessoas da terceira idade são observados dentro da área de saúde entre pessoas da equipe de enfermagem. CONCLUSÕES: Dessa forma observou-se que no Brasil a violência contra o idoso se expressam em tradicionais formas de discriminação, mas nada se igual a aos abusos e negligências no interior dos próprios lares onde choque de gerações, problemas de espaço físico, dificuldades financeiras costumam se somar a um imaginário social que considera a velhice como "decadência".