Introdução: O despertar por pesquisas em Neonatologia já mudou em muito os rumos da história, contudo, os indicadores de mortalidade neonatal ainda se encontram bastante elevados. Assim, se incluem entre as Metas de Desenvolvimento do Milênio (MDM), a meta de diminuir em dois terços a mortalidade infantil e de crianças até cinco anos até o ano de 2015. A regulação térmica, por sua vez, se caracteriza como um dos fatores críticos na sobrevivência e estabilidade do RNs. Objetivo: Analizar a produção científica nacional sobre a termorregulação neonatal. Metodologia: Estudo quantitativo, retrospectivo e documental. Busca on-line nos bancos de dados SCIELO, LILACS e MEDLINE. Usados os descritores: ‘termorregulação’ e ‘temperatura corporal’. Logo, a opção ‘refinar’ com o termo ‘recém-nascido’. No segundo momento, houve-se a submissão dos estudos aos critérios de inclusão e exclusão na pesquisa. Critérios de inclusão: resultar dos descritores utilizados e o unitermo do refinamento; ser publicada em português. Coleta ocorreu de maio a julho de 2009. A coleta foi repetida com 15 dias e documentada. Os dados foram analisados através de tabelas do Excel 2007, sendo verificado ano de publicação, banco de dados, tipo de estudo e categoria profissional. Estudos com enfoque na termorregulação neonatal foi classificado em satisfatório. As normas estilo Vancouver. Resultados: Identificadas 66 produções científicas. Logo após os critérios de inclusão e exclusão, obtivermos 10 artigos. Ocorreu o predomínio de 10 (90%) estudos encontrados no LILACS, 01 (10%) no SCIELO e 00 (0%) na MEDLINE. A freqüência de estudos publicados nos anos 1986 a 2007. Em relação à categoria profissional dos autores das publicações, foram identificados: Enfermagem com 05 (50%) das publicações, Medicina com 03 (30%) e a Fisioterapia com 02 (20%). Houve predomínio nos estudos qualitativos e revisão de literatura, tendo ambas a freqüências de 02 (20%) dos trabalhos cada. Houve uma predominância de estudos não-satisfatórios com 08 (80%) dos estudos e apenas 02 (20%) de estudos satisfatórios. Conclusão: Conhecer o sistema termorregulador dos RNs proporciona aos diversos profissionais, em especial ao enfermeiro, informações essenciais ao cuidar individualizado em vistas as vulnerabilidades do paciente neonatal. Fica aqui registrada a nossa insatisfação pelo diminuto acervo sobre um tema tão importante e promotor da sobrevivência do RN em ambiência neonatal.