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Anais - 13º CBCENF

Resumo

Título:
VULNERABILIDADE AO HIV/AIDS EM DETENTOS PORTADORES DE DOENÇA MENTAL
Relatoria:
RAFAELE DOS SANTOS ARANHA
Autores:
  • LEA MARIA MOURA BARROSO
  • DANIELLE BARBOSA FERREIRA
Modalidade:
Pôster
Área:
Ensino e pesquisa
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A Aids é uma doença crônica transmissível pelo HIV que contém quatro fases: aguda, latência clínica, sintomática inicial e AIDS. Segundo os dados do Ministério da Saúde notificados pelo SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), foram identificados 432.890 mil habitantes com Aids no Brasil de 1980 a 2008. Vulnerabilidade, que tem um significado centralizador, de vez que, o termo etimologicamente, vem do latim, vulnerabile, que dá uma qualidade ou estado de vulnerável. Atualmente o comportamento das pessoas é que as levam a serem vulneráveis ao HIV/Aids. Os detentos são vulneráveis, pois estudos apontam que dentro dos subgrupos populacionais específicos os detentos têm uma das maiores prevalência para a infecção ao HIV com resultados de 17% conhecidos pelo Brasil e o mundo. Objetivo: Conhecer a vulnerabilidade ao HIV/Aids em detentos portadores de doença mental. Metodologia: Pesquisa bibliográfica sobre a vulnerabilidade ao HIV/Aids em detentos com doença mental , realizada de abril a maio de 2010 em artigos científicos, livros e textos de publicações nacionais usando como fontes a biblioteca da Universidade de Fortaleza (UNIFOR) e bancos de dados eletrônicos do período de 1980 a 2010. Pesquisou-se através das palavras-chave: HIV/Aids, detentos e doença mental. Resultados: No Brasil, o número de presos vem crescendo sistematicamente, as prisões, em sua maioria, são locais superlotados, pouco ventilados, com baixos padrões de higiene, nutrição inadequada e comportamentos ilegais. E é através dessas situações de risco que pessoas portadoras da doença mental também estão se contaminando devido ao seu comportamento de risco. Relativamente ao padrão comportamental de risco é freqüente o não uso do preservativo, impulsividade, múltiplos parceiros, o consumo de substâncias que promovem a desinibição comportamental ficando mais vulnerável à infecção ao HIV. Profissionais de saúde que trabalham com detentos apresentando transtorno mental sentem certa dificuldade em realizar uma atividade educativa em relação à prevenção ao HIV, mesmo os pacientes apresentando certa orientação, pois muitos detentos negam a probabilidade de se contaminarem e muitas vezes a própria instituição não apresenta estrutura para esta atividade e com isso não garantem a continuidade do processo. Conclusão: Conclui-se que é de grande importância o incentivo da educação e saúde sobre os temas HIV/Aids nos presídios para os detentos portadores de doença mental.