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Anais - 13º CBCENF

Resumo

Título:
INCLUSÃO ESCOLAR: UMA QUESTÃO DE ÉTICA E CIDADANIA
Relatoria:
ZENAIDE NUNES DA SILVA
Autores:
  • MARIA ZENEIDE NUNES DA SILVA
  • MARIA DO SOCORRO DE OLIVEIRA SANTANA
  • NAHIARA SILVA DUARTE
  • ARIANE DE OLIVEIRA SANTANA
Modalidade:
Pôster
Área:
Autoridade, poder e cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: Os dados da realidade brasileira e mundial são tão marcantes quanto à inclusão escolar, que ao pensar sobre ética e cidadania, somos levados a estabelecer a inclusão das pessoas com necessidades educacionais especiais como um desejo, uma realidade que só será alcançada com grandes transformações sociais e políticas. Buscar estratégias que se traduzam em melhores condições de vida para a população, na igualdade de oportunidades para todos os seres humanos e na construção de valores éticos socialmente desejáveis é um bom caminho para um trabalho que visa à educação e à cidadania. OBJETIVO: Refletir acerca da inclusão escolar das pessoas com necessidades educacionais especiais mediante os conceitos de ética e cidadania. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica que obedeceu às normas para apresentação de artigo científico, a NBR 6023 de 2003, realizada a partir de informações colhidas em livros acadêmicos, artigos, periódicos, bem como a Biblioteca Virtual de Saúde, no período de fevereiro a março de 2010. RESULTADOS: A partir das literaturas lidas pudemos perceber que a ética provoca a reflexão de ideias e propõe valores; a cidadania conduz à prática social responsável e o envolvimento solidário. A ética não é dada, mas construída no cerne das relações humanas e sociais. À medida que essas relações se modificam, também se alteram o sentido e o conteúdo da ética. Se a inclusão escolar é uma necessidade inerente desse século, então isso significa que o “cidadão” do século XXI, entre outras coisas, deve considerar esse novo fator de cidadania, que é a inclusão escolar das pessoas com necessidades educacionais especiais. E que constitui uma questão ética oferecer essa oportunidade a todos, ou seja, o indivíduo tem o direito de expressar seus desejos com relação à sua educação, e o incluído tem o dever de reconhecer que esse direito deve ser estendido a todos. CONCLUSÃO: Dessa forma, inclusão escolar é um processo de aprendizagem que deve responder aos desafios das diferenças. Só a educação que leva em conta essas condições é que pode de fato responder à realidade social. A democracia só estará sendo verdadeiramente sedimentada em nosso país, quando a questão social tiver o espaço de política de governo. Ainda que exista resistência, é necessário que haja uma nova postura pedagógica visando uma maior compreensão sobre as dificuldades na aprendizagem e partindo do pressuposto de que o homem é um ser único e inigualável.