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Anais - 13º CBCENF

Resumo

Título:
O PAPEL DA FAMÍLA DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA MENTAL
Relatoria:
ZENAIDE NUNES DA SILVA
Autores:
  • MARIA ZENEIDE NUNES DA SILVA
  • MARIA DO SOCORRO DE OLIVEIRA SANTANA
  • NAHIARA SILVA DUARTE
  • ARIANE DE OLIVEIRA SANTANA
Modalidade:
Pôster
Área:
Ensino e pesquisa
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A família constitui o primeiro universo de relações sociais da criança, podendo proporcionar-lhe um ambiente de crescimento e desenvolvimento, especialmente em se tratando das crianças com deficiência mental, as quais requerem atenção e cuidados específicos. A influência da família no desenvolvimento infantil se dá, primordialmente, através das relações estabelecidas por meio de uma via fundamental: a comunicação, tanto verbal como não verbal. Os pais em seu processo de ter um filho com deficiência mental vivem um vínculo intenso e significante com seu filho; o nascimento dele e a necessidade de assumir seus cuidados, leva-os a se abrirem para novas significações, passando a reconhecer sua humanidade e plenitude, uns mais rapidamente, outros levando mais tempo. OBJETIVO: Refletir acerca do papel da família de pessoas com deficiência mental. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica que obedeceu às normas para apresentação de artigo científico, a NBR 6023 de 2003, realizada a partir de informações colhidas em livros acadêmicos, artigos, periódicos, bem como a Biblioteca Virtual de Saúde, no período de fevereiro a março de 2010. RESULTADOS: A partir das literaturas lidas pudemos perceber que a complexidade das relações familiares pode ser entendida como um ambiente não compartilhado, onde as relações desenvolvidas entre seus membros geram experiências diferenciadas para cada um. Portanto, cada membro familiar vivencia, de maneira particular, a chegada de uma criança com deficiência. O momento inicial é sentido como o mais difícil para a família, a qual tem que buscar a sua reorganização interna que, por sua vez, depende de sua estrutura e funcionamento enquanto grupo. A família passa, então, por um longo processo de superação até chegar à aceitação da sua criança com deficiência mental: do choque, da negação, da raiva, da revolta e da rejeição, até a construção de um ambiente familiar mais preparado para incluir essa criança como um membro integrante. CONCLUSÃO: É importante ressaltar a necessidade de mais orientação para as famílias de pessoas com deficiência mental, as quais devem ser melhor informadas sobre o tipo de deficiência e suas consequências para o desenvolvimento infantil, bem como dos recursos necessários para favorecê-la, especialmente para as famílias de baixa renda, uma vez que o gasto com profissionais e com atendimento especializado torna-se oneroso.