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Anais - 13º CBCENF

Resumo

Título:
USO DAS TECNOLOGIAS LEVES NO PROCESSO DO TRABALHO EM SAÚDE
Relatoria:
MARIA DO SOCORRO DE OLIVEIRA SANTANA
Autores:
  • MARIA ZENEIDE NUNES DA SILVA
  • GEYSA MARIA NOGUEIRA FARIAS
  • LAURA PINTO TORRES DE MELO
  • RAIMUNDA MAGALHÃES DA SILVA
Modalidade:
Pôster
Área:
Multiprofissionalidade e democracia
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: O trabalho em saúde é produzido em sua maioria no âmbito institucional, seja no ambulatório, no hospital e em unidades de saúde, estando ainda muito atrelado à complexidade e à tecnologia hospitalar. O mesmo se produz muito além das tecnologias entendidas como máquinas e equipamentos (tecnologias duras) que são usados nas ações de intervenções realizadas sobre os usuários dos serviços. No trabalho em saúde, qualquer que seja a abordagem com o usuário, haverá sempre relações mediatizadas por uma pessoa atuando sobre a outra, havendo nesse processo de trocas, jogos de expectativas, momentos de fala, escutas e interpretações, nos quais existe a produção de vínculos, de acolhimento das intenções que essas pessoas colocam nesse encontro, configurando assim as tecnologias leves. OBJETIVO: Propor como ferramenta de cuidado o uso das tecnologias leves nos processos relacionais mediado pela comunicação, reciprocidade e afeto. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica que obedeceu às normas para apresentação de artigo científico, a NBR 6023 de 2003, realizada a partir de informações colhidas em livros acadêmicos, artigos, periódicos, bem como a Biblioteca Virtual de Saúde, no período de fevereiro a março de 2010. RESULTADOS: Pensar processos de mudanças, em particular para esse setor, tem necessariamente que considerar ao mesmo tempo, tanto a mudança das pessoas, dos seus valores, da sua cultura ou ideologia, dos seus estilos de gerenciar pessoas, quanto providenciar alterações no funcionamento das instituições de saúde. A isso temos chamado de incorporação da tecnologia do cuidado, do saber e do fazer cotidiano. Na realidade, estamos buscando resignificar não só o discurso, mas as nossas distintas práticas diárias. Estamos falando e propondo um cuidar que não é apenas assistir e tratar das pessoas numa perspectiva apenas técnica, não é simplesmente, cuidar enquanto a ação de fazer o curativo, dar medicação, prestar cuidados diretos e administrativos; é, antes de tudo, um processo de cuidar desvinculado do sofrimento, do sentimento de compaixão pelo outro. CONCLUSÃO: Precisamos resgatar uma forma de cuidar, cuja mediação se faça pelo contato, pela comunicação, pelo afeto, pela possibilidade de reconhecer-se e colocar-se no lugar do outro permitindo, assim, a possibilidade de, no encontro, conhecer o que o outro pensa, deseja e do que diverge.