INTRODUÇÃO: O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu/192) é um programa que tem como finalidade prestar o socorro à população em casos de emergência. A idéia de Atendimento Pré-Hospitalar (APH) no Brasil é tão antiga quanto em outros países e com o passar dos anos iniciam-se esforços para implementá-lo. Devido a sua importância na atual conjuntura do Sistema Único de Saúde (SUS) surgiu o interesse de estudar o contexto histórico no qual se inseriu e vem se consolidando com o passar dos tempos. OBJETIVO: Realizar um resgate histórico da implementação e consolidação do SAMU/192 no Brasil. METODOLOGIA: trata-se de um estudo descritivo, exploratório de natureza histórico-social, desenvolvido a partir da análise de artigos indexados as bases de dados como Scielo, Lilacs, Pubmed e informações do Ministério da Saúde no período de 1998 a 2008, utilizando como descritores “atendimento pré-hospitalar, samu/192, emergência”. RESULTADOS: Identificamos serviços de APH no Brasil datando no fim do século XIX, em 1893, o Senado da República aprovara a lei que estabelecia a presença de socorro médico em via pública na capital do país, então Rio de Janeiro. Logo após é criado o Serviço de Atendimento Médico Domiciliar de Urgência (SAMDU) em São Paulo. No decorrer das décadas de 80 e 90 surgem diversos serviços de APH no Brasil, como Curitiba, Porto Alegre, Campinas e Ribeirão Preto. Esta expansão não se deu de forma padronizada então São Paulo motivou a multiplicação de siglas e nomenclaturas; surgiram então o APH-192, o SAMU-193 e então o SAMU-192. CONCLUSÃO: A partir do resgate histórico, percebemos que o APH é uma prática milenar, onde os primeiros grupos da espécie humana, já se dedicavam a prestar cuidados no local do acidente. No Brasil, as atividades de atendimento pré-hospitalar foi muito diversificada, onde vários estados, aos longos dos anos, desenvolveram um sistema de atendimento as urgências e emergências de caráter público cujo os principais princípios são: atuar rapidamente no local do sinistro com procedimentos eficazes e adequados, abordar cada caso com cuidados médicos, operacionais e humanitários, trabalhar em interação nas operações de socorro, mas com responsabilidades estabelecidas para cada profissional; realizar ações preventivas em complementação com a ação de urgência e considerar o auxílio médico de urgência uma atividade sanitária.