Introdução: A adolescência é uma fase da vida onde o indivíduo encontra-se em situação de aprendizagem, estando mais aberto que os adultos à adoção de novos comportamentos, o que justifica a pessoa com menos de 20 anos ser considerada parte de um público prioritário para a educação em saúde. As atitudes sobre a transmissão sexual do HIV são crenças e avaliações relativas ao objeto Aids, e têm interesse porque orientam os comportamentos preventivos dos adolescentes em relação a esta epidemia. Objetivo: Relatar a experiência com um grupo de adolescentes através de uma oficina vivenciada sobre os meios de prevenção do HIV/AIDS. Metodologia: Realizamos uma oficina com adolescentes, entre a faixa etária de 12 a 18 anos, na unidade de saúde. Esse grupo residia na localidade próxima a esse serviço de saúde. Esse trabalho de extensão foi proposto pela enfermeira do PSF em parceria com as acadêmicas de enfermagem da Universidade de Fortaleza. Para a realização da oficina, utilizamos umas das técnicas propostas pela Revista Adolescer – oficina do sexo seguro. O trabalho foi baseado na metodologia participativa de Paulo Freire. Resultados e discussões: Após realizada a oficina, percebemos que os adolescentes sabiam os principais métodos preventivos. Porém, a maioria desconhecia a forma de uso. Além disso, as informações adquiridas por eles eram a partir da convivência com amigos. O que incentiva a prática inadequada desses métodos de prevenção. Conclusão: Concluímos que para o sucesso do trabalho interativo deve haver uma escuta sensível aos anseios do grupo, especialmente o de adolescente. É necessário estimular e motivar a participação para a aquisição de conhecimentos e fragilidades do grupo o que favorecerá o exercício da cidadania e transformação da sua realidade social.