A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é a morbidade mais comum na população brasileira e de fácil diagnóstico. Apresenta uma diversidade terapêutica eficaz para seu controle, entretanto, grande parte dos hipertensos tem dificuldades em se adaptar ao tratamento e a hábitos de vida saudáveis, não controlando seus níveis tensionais, mesmo depois de diagnosticados. Dessa maneira, demonstra-se a correlação e a importância da aliança entre as terapias farmacológicas e não farmacológicas como estratégias que deve ser adotada pela Equipe de Saúde da Família na concretização do tratamento da Hipertensão Arterial. Realizou-se um levantamento bibliográfico no qual se elencou as principais estratégias de tratamentos farmacológicos como os diuréticos, bloqueadores beta, inibidores de enzimas conversoras de angiotensina e antagonistas dos canais de cálcio, bem como os não farmacológico como alimentação, tabaco, etilismo, atividades físicas dentre outros. Por fim, considera-se, pois, que a associação da terapia farmacológica com a não - farmacológica é a estratégia mais eficaz no tratamento desse quadro patológico, pois a terapêutica em questão regula todo o sistema fisiopatológico quando aliados a hábitos de vida saudáveis e cabe a equipe de saúde da família estimulá-los e orientá-los quanto a essa importância de educação continuada e prevenção de complicações.