O respeito aos direitos dos pacientes na prática cotidiana em terapia intensiva passa pelo questionamento dos próprios pacientes e familiares e pela abertura de espaços para diálogo com os próprios profissionais de saúde tornando essa prática mais humanizada. É importante lembrar que a construção de uma assistência de enfermagem humanizada em UTI é um processo com metas no curto, médio e longo prazo, impulsionada por medidas de avaliação e da capacidade de aprender com a própria experiência e a dos outros. Sendo assim, este estudo tem como objetivo compreender o significado da humanização da assistência de enfermagem e o desempenho desse profissional nas UTIs. Entre os tópicos importantes na humanização do atendimento em saúde foram escolhidos alguns, poucos, mas relevantes, para registro neste artigo: o interesse e competência na profissão, o diálogo entre o profissional e o usuário e/ou seus familiares, o favorecimento de facilidades para que a vida da pessoa e/ou de seus familiares seja melhor, evitar aborrecimentos e constrangimentos e, por fim o respeito aos horários de atendimento. Na primeira parte deste artigo, são apresentadas algumas informações sobre o profissional de enfermagem. Em seguida, são apresentadas considerações sobre o que é humanização. Na terceira parte, são apresentadas considerações sobre o que é ser um profissional humanizado. Na quarta e última parte, são apresentadas informações sobre a enfermagem e a assistência humanizada na UTI, onde acreditamos que possam ser implementados no cuidado de enfermagem. Para a humanização acontecer seria necessário o compromisso de todos. Um pacto entre os diferentes níveis de gestão do SUS (Federal, Estadual e Municipal), entre as diferentes instâncias de efetivação das políticas públicas de saúde, assim como gestores, trabalhadores e usuários de rede de saúde.