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Anais - 13º CBCENF

Resumo

Título:
A EFETIVIDADE DA ESTERELIZAÇÃO PARA O CONTROLE DE INFECÇÕES EM SERVIÇOS DE SAÚDE
Relatoria:
GILDÊNIA FLÁVIA SAMPAIO MATIAS
Autores:
  • MARIA NATÁLIA LEITE DANTAS
  • DALLYANE MIKAELLE GONDIM MATIAS
  • Jadna Mony Gregório Freitas
  • DANIELLY MICHELE GONDIM MATIAS
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Ensino e pesquisa
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
No hospital há fluxo contínuo de pessoas, o que ocasiona o transporte de microrganismos, facilitando a transmissão de infecções em serviços de saúde. Este é um relato de experiência que tem por objetivo relacionar os conhecimentos teóricos obtidos a cerca do controle de microrganismos com a esterelização, desinfecção e destino dos residuos hospitalares em um hospital na cidade Juazeiro do Norte-CE. A CME é dividida em áreas por grau de contaminação: expurgo, área de preparo de materiais, área de esterilização e armazenamento e dispensação. A esterilização é feita por três autoclaves gravitacionais, os equipamentos foram adquiridos recentemente e não demonstram ferrugens ou outros tipos de danos que acarretam a contaminação. A autoclave 1 é programada para esterilização de instrumentais, tais como latéx e vidro, enquanto que a autoclave 2 para tecidos e instrumentais cirúrgicos. A autoclave 3 é a mais antiga e é utilizada para a descontaminação de lixo. O processo de limpeza de materiais é precedido por descontaminação, com utilização de EPI. A área suja tem comunicação com a limpa através de dispensadores biológico e químico. Na área limpa ocorre a secagem e separação dos materiais, em seguida são organizados embalados em tecido, que não é o mais indicado. Para garantir a qualidade da esterilização são utilizados testes físico e biológico. A área de armazenamento tem baixo fluxo de pessoas. A validade estabelecida é de sete dias, apesar de não ter sido feito estudo. A coleta dos resíduos acontece da seguinte maneira: Grupo (A) de Resíduos Biológicos; Grupo (B) de Perfuro-cortantes; Grupo(C) de Resíduos Químicos; Grupo(D) de Resíduos Comuns. Estes são armazenados em um local específico. Esse processo é feito por um único funcionário responsável em coletar e transportá-lo. A coleta dos resíduos é feita por empresa terceirizada semanalmente. Constatou-se que alguns aspectos desrespeitam os princípios de controle de microrganismo estabelecidos pelo Ministério da Saúde na resolução RDC50/2002. É o caso de utensílios utilizados para a esterilização, como o uso do papel KRAFT e o uso do formaldeído. Durante a observação todos os profissionais observados dispunham de EPI´s. Há bom nível de preparo dos profissionais, bem como boa estrutura física do ambiente, apesar de algumas práticas inadequadas. Estas devem ser mudadas para garantir a qualidade no controle de microorganismos.