A terapia medicamentosa consiste na administração de substâncias que interagem com os sistemas vivos através de processos químicos cuja finalidade é obter um efeito terapêutico benéfico sobre o paciente. A administração de medicamentos é uma responsabilidade da equipe de enfermagem, para tanto é necessário que os enfermeiros tenham o conhecimento das substâncias medicamentosas, das respostas esperadas pelo paciente, bem como de alguns atributos necessários para garantir a segurança no cálculo da dosagem de medicação a ser administrada, principalmente em pediatria, e assim prevenir possíveis erros. O presente artigo tem por objetivo apresentar uma revisão atualizada sobre a incidência de erros relacionados à administração de medicamentos em pediatria. A coleta de dados se deu através da análise de estudos publicados em artigos científicos nos sistemas LILACS (Literatura Latino americana de do Caribe em ciência da saúde), na SCIELO (Scientific Eletronic Libraly Online), que podem ser acessados via BIREME, como também por meio de Revistas de Saúde Coletiva. Os artigos encontrados somam um total de 13 publicações, sendo que a maioria apontam como erros mais freqüentes e citados, a ilegalidade e a ausência de informações nas prescrições médicas, erros de sobredose e subdose, velocidade errada, medicação preparada, mas não checada, falta de comunicação entre os profissionais, droga errada, via errada e programação incorreta das bombas de infusão. De acordo com os dados obtidos pôde-se concluir que se faz necessário aos profissionais de saúde estarem em processos de educação continuada, onde se desperte para a gravidade da alta incidência com que ocorre o referido problema, contribuindo assim para evitar seqüelas graves em crianças por erros evitáveis de serem cometidos no que diz respeito a administração de medicamentos.