INTRODUÇÃO: Os idosos, devido às suas incapacidades físicas e psíquicas e ao seu freqüente isolamento social, constituem uma população suscetível de receber maus-tratos. Estima-se que 2 a 4% da população idosa sofre agressões. OBJETIVO: Apresentar uma revisão acerca do tema, visando familiarizar o conhecimento por parte dos profissionais e familiares encarregados de atender o idoso. METODOLOGIA: O presente estudo é uma pesquisa bibliográfica, onde foi utilizada base de dados do Scielo (Scientific Electronic Library Online), livros, revistas nacionais e internacionais, bem como arquivos pessoais de alguns autores para termos contato com tudo que fora escrito sobre o presente tema com a finalidade de analisar aspectos relevantes sobre os maus tratos aos idosos. RESULTADOS: Maus-tratos ao idoso são situações não acidentais de que derivam danos físicos, psíquicos ou privação das necessidades básicas, resultante de um ato ou de uma omissão por parte do cuidador. São classificados como físicos, psicológicos, econômicos, negligenciáveis ou abandono, abuso social e sexual. Suas manifestações servem como um alarme para os familiares, e apresentam-se na forma de: contusões, fraturas, falta de higiene, má nutrição e desidratação, mau uso da medicação, sangramentos ou exudato genital e transtornos afetivos. A detecção destes indicadores são de suma importância para a promoção e prevenção do problema. Em função da gravidade de cada caso deve-se observar: A disparidade nas explicações, explicações vagas, demoras no pedido de assistência médica, visitas freqüentes ao serviço de emergência, existência de múltiplas maneiras de ter evitado o acidente e resistência do cuidador à intervenção externa. CONCLUSÃO: Dada a incidência atual do problema e o crescimento previsível deste grupo de população, é de suma importância que o enfermeiro e os familiares se obtenham a detectar os maus-tratos e a agirem a favor do idoso, afim que o mesmo melhore sua qualidade de vida.