Com os avanços tecnológicos dos cateteres intravasculares e observando-se que o Conselho Nacional de Enfermagem, por meio da Resolução nº 258/2001, normalizou a inserção e manipulação do Cateter Central Inserido Perifericamente (PICC) pelos profissionais enfermeiros, o presente artigo tem por objetivo revisar, por meio de estudo da literatura médica, a autonomia e poder de atuação do enfermeiro na implantação do Cateter Central Inserido Perifericamente (PICC), expondo o contexto histórico do surgimento dos cateteres intravasculares, tendo como foco principal de estudo o Cateter Venoso Central de Inserção Periférica (PICC),com denominação original Phipherally Inserted Central Catheter, sendo um dispositivo vascular utilizado em terapias que necessitam de acesso venoso estável e prolongado para a administração, principalmente, de nutrição parenteral, antibióticos, terapias e soluções hiperosmolares. Nesse sentido, são expostas suas características principais; os critérios de implantação e os riscos a ela associados e, ainda, o papel e a responsabilidade do profissional enfermeiro na implantação do PICC, bem como se discorre sobre as técnicas utilizadas na assistência de enfermagem, desse modo compondo as possibilidades e limites do avanço tecnológico à implantação do PICC. Ao final concluiu-se que os cuidados da Enfermagem nos procedimentos relativos à implantação do Cateter Venoso Central de Inserção Periférica (PICC), exigem familiarização com as técnicas e procedimentos de enfermagem, bem como o contínuo e constante conhecimento, ou seja, aperfeiçoamento profissional quanto aos procedimentos de cuidado e relacionamento com os clientes visando à prevenção de traumas e, conseqüentemente, uma contribuição positiva e profissional do Enfermeiro para a minimização dos riscos que estão associados aos procedimentos de implantação do Cateter Venoso Central de Inserção Periférica (PICC).