O número de portadores de hepatites virais está crescendo cada vez mais no mundo, e dentre eles destaca-se a Hepatite C. Ela é causada por um vírus, que gera causa uma inflamação no fígado de forma lenta e silenciosa, inicialmente assintomática. Estima-se que no Brasil haja milhões de pessoas infectadas pelo vírus. Como ainda não foi descoberta uma vacina, a melhor forma de proteção contra a Hepatite C é a informação da doença e estar atento aos fatores de risco, evitando o contágio. O presente estudo consiste em uma revisão bibliográfica visando atualizar os conhecimentos a respeito da etiologia, epidemiologia, modo de transmissão, fatores de risco, quadro clínico, diagnóstico, medidas preventivas e tratamento da Hepatite C, bem como identificar as ações de enfermagem no controle da mesma. É importante a realização do teste de detecção (anti-HCV), caso a pessoa se enquadre nos fatores de risco apresentados, pois a Hepatite C é uma doença altamente infecciosa e sua transmissão é por contato direto, percutâneo ou por sangue contaminado. Como esse vírus foi descoberto recentemente (1989), há uma escassez de estudos prospectivos e muitos ainda desconhecem sua existência e prevenção, sendo assim a redução da infecção requer a implementação de atividades para o esclarecimento sobre a mesma. A prevenção deve basear-se no entendimento dos diferentes fatores de risco e desenvolvimento de estratégias para reduzir a exposição. Medidas adicionais de prevenção e tratamento precisam ser tomadas para que nas próximas décadas a epidemia de Hepatite C não atinja maiores complicações. Só assim poderemos diminuir gradativamente o número de infectados pelo vírus no Brasil e no mundo e fazer com que os doentes tenham uma vida normal, com a diminuição da progressão da doença hepática e maiores opções de tratamento.