Os tumores benignos dos ovários surgem devido a uma disfunção no ciclo celular das células do ovário produzindo um excesso de massa tecidual (tumor), apresentando-se sob as formas: Não Neoplásicas (Ovários Policísticos, Cistos Foliculares, Endometrioma Cístico, Cisto de Corpo Lúteo e Cistos Tecaluteínicos) e Neoplásicas (Cistoadenoma Seroso, Cistoadenoma Mucinoso, Tumor de Brenner, Cisto Dermóide, Fibroma e Tecoma). Não há um fator determinante relacionado à etiologia dos tumores benignos, pois se considera um evento multifatorial, associado a fatores endócrinos, ambientais e genéticos. Sintomas como: distensão abdominal, dor em baixo ventre e irregularidades menstruais podem estar presentes. O diagnóstico pode ser feito por análise clínica, ultrassonografia e ressonância magnética, sendo a melhor maneira de obtermos resultados satisfatórios no tratamento clínico e cirúrgico é por meio de hormonioterapia associada ao diagnóstico precoce. Vale ressaltar a importância do exame ginecológico rotineiro, pelo menos uma vez ao ano, para controle e prevenção. No climatério, a ultrassonografia pélvica e transvaginal deve ser associada ao exame ginecológico. Ademais, cabe ao enfermeiro orientar, auxiliar e fornecer apoio em todas as etapas da assistência à mulher. O presente trabalho tem como objetivo informar sobre os tumores benignos do ovário, sua classificação, etiologia, quadro clínico, diagnóstico e tratamento, enfatizando a atuação do enfermeiro no contexto da evolução desta patologia. Caracteriza-se por uma revisão bibliográfica, atualizando os conhecimentos a respeito da temática. A transmissão destes preceitos básicos e esclarecimentos é de fundamental importância para que a população possa estar ciente dos procedimentos a serem feitos para se buscar melhor qualidade de vida.