Segundo Santos (1999) a anemia falciforme (AF) é uma doença congênita e genética, simultaneamente. Sendo está patologia um grave problema de saúde pública, visto que dados do Ministério da Saúde revelam que no Brasil cerca de 20,4% da população é sintomática para o grupo de doenças falciformes, essa proporção para anemia falciforme é de cerca de dois milhões de pessoas incluindo as formas hetero e homozigóticas (BRASIL, 2001). Esta pesquisa trata-se de uma revisão bibliográfica, a qual se utiliza fundamentalmente das contribuições dos diversos autores sobre determinado assunto (Gil, 1994), baseando-se no fato de que o desenho do curso de graduação em enfermagem da UEPA proporcionou, até o momento, aos acadêmicos do 7º semestre apenas uma abordagem superficial do assunto em algumas disciplinas, como enfermagem nas clínicas. Esta falha na formação do profissional enfermeiro desencadeará dificuldades na promoção de medidas que visem a redução da morbi/mortalidade dos pacientes falcêmicos, fazendo com que as pessoas fiquem desamparadas no aspecto informativo e preventivo das complicações desta patologia, ocasionando um círculo vicioso de desinformação. Com isso, este estudo visa orientar os acadêmicos da área da saúde, especificamente os de enfermagem, sobre os cuidados que devem ser dispensados aos pacientes portadores de Anemia Falciforme. Sabe-se que, a assistência de enfermagem é um dos pontos fundamentais que ajudam na sobrevivência dos portadores de anemia falciforme. Para isso, é importante que o enfermeiro saiba reconhecer os sinais e sintomas da doença, bem como as suas complicações nos órgãos, para que possa dirigir uma assistência adequada ao paciente. Assim, a elaboração deste estudo torna-se essencial, uma vez que fornece bases para identificação da doença, contribuindo para a maior difusão do conhecimento da anemia falciforme na comunidade acadêmica suscitando assim uma assistência de enfermagem mais qualificada.