Introdução:Visa analisar os aspectos ligados a eutanásia envolvendo as questões legais e sociais.A morte é vista como tabu; vergonhosa mais com o desenvolvimento da medicina permitiu a cura de várias doenças e o prolongamento da vida.Com essa tentativa de preservar a vida a todo custo é responsável por um dos maiores temores do ser humano na atualidade, que é o de ter a sua vida mantida a custo de muito sofrimento, numa U.T.I, quarto de hospital, tendo por companhia apenas tubos e máquinas.Metodologia:Trata-se de uma pesquisa bibliográfica,constituída de artigos científicos acerca da temática de eutanásia.O estudo foi desenvolvido na UNIFOR-Ce, no período de maio a dezembro de 2009.Foram utilizados como fontes de informações as publicações sobre a temática encontrada no LILACS.Foram utilizados como descritores os termos: eutanásia, enfermagem, morte e vida.Os resumos dos artigos que atendiam aos critérios de inclusão foram selecionados e lidos integralmente.Após repetidas leituras dos artigos foram identificadas as categorias previamente definidas.Resultados:O termo eutanásia é oriundo do grego, originalmente definida como a boa morte, no eu - bom e thanatos – morte.Eutanásia passiva: quando a morte ocorre por omissão em se iniciar uma ação médica que garantiria a perpetuação da sobrevida.A interrupção dos tratamentos recebe o nome de ortonásia, ou seja, a morte na hora certa.Na contraposição da ortonásia temos a distanásia que refere ao prolongamento exagerado da morte.Eutanásia voluntária: ação que causa a morte quando há pedido explicito do paciente. Eutanásia involuntária: ação que leva a morte, sem consentimento explicito do paciente.Neste caso, não deveria mais ser chamada de eutanásia, e sim, de homicídio, com o atenuante de que é executada para aliviar o sofrimento, possivelmente dos cuidadores, familiares ou profissionais.Conclusão:Do ponto de vista da enfermagem compreendem e identificam a distanásia e se opõem à mesma, trazendo elementos da ortotanásia como procedimento adequado para pacientes terminais.Verificou que a enfermagem interpretam a distanásia como o prolongamento de vida com dor e sofrimento, onde os pacientes terminais são submetidos a tratamentos fúteis que não trazem benefícios.E também identificam a distanásia, usando elementos da ortotanásia para explicitá-la.Procurou-se argumentar sobre esta que é a questão principal, tanto para a filosofia, inclusa a bioética, como também para a vida que se pensa.