Estudos demonstram que com o passar do tempo à população brasileira está envelhecendo rapidamente, havendo inclusive um aumento considerável da população idosa hospitalizada. Fisiologicamente os idosos possuem características intrínsecas desta faixa etária, assim como em sua maioria a presença de patologias crônicas, o que faz o tratamento deste grupo requerer atenção especial, visando sua melhor e breve recuperação. O idoso ao ser assistido durante o processo de hospitalização tende a perder sua identidade à medida que o profissional de enfermagem promove e participa da invasão do seu espaço territorial e pessoal, tendendo assim, por parte dos idosos haver reações de aborrecimento e ou ansiedade, que o deixem inseguros e reticentes quanto ao ambiente, o serviço e aos próprios enfermeiros. Empatia e zelo devem fazer parte do cuidado prestado pelo enfermeiro, conferindo uma atenção maior, com o objetivo de promover uma humanização em sua assistência pela qual o paciente é atendido em suas reais e potenciais necessidades. Nesse contexto, o cuidador ao desempenhar seus serviços ao idoso, deve demonstrar disponibilidade ao diálogo, retirar dúvidas e ouvi-lo, respeitando sua particularidade, autonomia, crenças e valores. Este estudo de natureza bibliográfica tem como objetivo identificar as necessidades no cuidados dos idosos hospitalizados e abordar a relevância desse cuidado de enfermagem humanizado, a partir de uma reflexão ética. Espera-se as discussões em torno do cuidar de enfermagem ao paciente idoso hospitalizado, e à partir de um olhar ético, os cuidadores possam melhor refletir quanto à assistência que estão prestando a esses seres especiais, e desse modo repensar sua prática profissional, direcionando a um cuidado humanizado. Conclui-se neste estudo que os idosos, por sua própria condição fisiológica já apresentam uma necessidade de cuidado diferenciado. No caso dos idosos hospitalizados isso torna-se visível e necessário, pois é no ambiente hospitalar, onde se requer uma recuperação efetiva, que os idosos vão sofrer choques psicológicos, como perder sua identidade e seu espaço territorial e pessoal. Isso traz à tona o fato de ser importante à maneira com que estes idosos são tratados, exigindo-se uma atenção para o cuidado oferecido e que este seja menos traumático possível, desta forma exigindo-se humanização em todo o momento que se tenha contato com este tipo de cliente.