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Anais - 12º CBCENF

Resumo

Título:
REFLEXÃO SOBRE A COMUNICAÇÃO NO PROCESSO DE MORRER VIVENCIADO A PARTIR DA DISCIPLINA COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA
Relatoria:
Tayllany Zimmerer Silveira
Autores:
  • Gabriella Gomes de Carvalho
  • Yara Maria Diniz Figueiredo
Modalidade:
Pôster
Área:
Integralidade do cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A comunicação terapêutica no processo de morrer tem tido uma repercussão crescente, tanto nas instituições de saúde como na mídia, promovendo discussões na sociedade de diferentes óptica e englobando a valorização da vida humana. A morte é uma realidade que não pode ser negada, é um acontecimento que se tem de viver. Todo homem ao nascer caminha para a morte e, ao ter consciência de sua limitação, sente-se angustiado. Os profissionais de enfermagem esboçam diferentes reações ao assistir o paciente durante o processo de morrer, e também o sofrimento de seus familiares. Por isso, requer além do conhecimento, a habilidade e a capacidade de interação com o paciente e a família. Considerando a importância do tema para assistência de enfermagem, propôs-se conhecer as experiências vividas pelos integrantes do grupo durante a morte dos pacientes ou familiares e a identificação das fases do processo de morrer. Relacionar a teoria do processo de morrer com a vivência relatada pelos acadêmicos durante a disciplina de comunicação terapêutica. Trata-se de relatos de vivências sobre a morte, utilizando o livro da autora Elizabeth Kubler Ross “Sobre a morte e o morrer”. Utilizou-se a leitura do livro relacionando com os relatos das experiências com processo de morrer identificando as suas etapas. Evidenciou-se a negação, ira, depressão, barganha e aceitação, estágios das reações de pacientes em estado de terminalidade, nos relatos das vivências informadas pelos acadêmicos. Em relação aos sentimentos predominou a tristeza durante os relatos sobre a morte de alguém da família ou de pacientes. Pôde-se identificar um relato que difere dos descritos na teoria “alguns nem olharam para o paciente, somente para o monitor quando ele morreu” o que revela a importância de rever o significado dessa informação e sobre a humanização do cuidado, possibilitando aos acadêmicos a reflexão acerca da morte.