Este estudo tem como objetivo retomar a discussão da comunicação como ferramenta de trabalho multiprofissional e de humanização. Por comunicação, entende-se escrita, fala, expressões faciais, audição e tato, ou seja, comunicação verbal e não-verbal. Um cuidado permeado de humanização exige que se descubra a história do outro, seja através da comunicação verbal ou não-verbal. É preciso ver e escutar o outro, respeitar suas diferenças. Para alcançar tanto a comunicação adequada quanto a humanização do cuidado, faz-se necessário compreender que cuidar de um paciente envolve considerá-lo em suas várias dimensões. A comunicação efetiva contribui para que o profissional de saúde, especialmente o enfermeiro, vença um dos grandes desafios do seu cotidiano: a falta de humanização no cuidado. Somente através de uma comunicação efetiva, o profissional da saúde poderá diminuir conflitos, mal-entendidos e atingir objetivos pré-estabelecidos para a solução de problemas e estabelecer uma saudável relação interpessoal. Cria-se, desta forma, uma relação de inclusão e respeito entre os sujeitos e esta é uma das metas da Política Nacional de Humanização (PNH). A comunicação eficiente e eficaz do profissional de saúde é imprescindível para uma relação humanística entre as equipes de trabalho e entre estas e o paciente/usuário do sistema de saúde.