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Anais - 12º CBCENF

Resumo

Título:
PROGRAMA DE INTERIORIZAÇÃO DO TRABALHO EM SAÚDE (PITS): (RE)SIGNIFICAÇÃO OU CRISTALIZAÇÃO DE PRÁTICAS?
Relatoria:
ERIK CRISTÓVÃO ARAÚJO DE MELO
Autores:
  • Anne Caroline Amorim Leal
  • Marluce Maria Araújo Assis
  • Wellington Silva Correia de Melo
  • Michelle Christini Araújo Mascarenha
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Políticas Públicas de Saúde
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
O PITS foi criado pelo decreto presidencial nº 3745, de 5 de fevereiro de 2001, uma estratégia de implantação do Programa de Saúde da Família (PSF) em municípios brasileiros de pequeno pote, com baixo IDH e altos índices de doenças infecciosas, tendo em vista à manutenção de equipe mínima para prover assistência médico-sanitária e impulsionar a reorganização da Atenção Primária à Saúde (APS). Estudo descritivo que relata experiência desenvolvida na cidade de Cansanção - BA (junho de 2001 e fevereiro de 2003). Os profissionais fizeram curso de especialização em Saúde da Família, ministrado por instituição de ensino superior sediada no estado. O Ministério da Saúde (MS) em parceria com Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde dividiram-se na garantia de fornecimento de equipamentos e material de estudo e trabalho; tutoria para o acompanhamento de atividades, seguro de vida e contra acidentes pessoais; alimentação; residência e transporte para os trabalhadores de saúde até a área que iriam operar. Cada profissional recebeu uma bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) com a responsabilidade de realizar pesquisas onde fossem atuar. O PITS objetivava o desempenho de ações curativas, preventivas, de promoção à saúde e reabilitação, que realizávamos, orientando nossa prática a partir das reflexões que emergiam a cada dia e que nos levavam a (re)visitar posturas, concepções e atitudes em direção a integralidade da assistência. A experiência foi relevante não só pelo reconhecimento da comunidade, tutoria, universidade, coordenações estadual e municipal, mas, sobretudo, por oportunizar reflexões sobre as tecnologias leves, que procurávamos desenvolver cotidianamente. Ressaltamos que a experiência de trabalhar em equipe contribuiu com novas práticas e saberes interdisciplinares, além de despertar a participação popular no controle ambiental e do SUS condizente com a concepção de saúde como uma questão social.