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Anais - 12º CBCENF

Resumo

Título:
EVOLUÇÃO NO TRATAMENTO DA SEPSE: UMA BREVE REVISÃO
Relatoria:
CARLOS EDUARDO PEREIRA PINHEIRO
Autores:
  • ANA CARLA LOPES SILVA BEZERRA
  • MARIA ÍSIS FREIRE DE AGUIAR
  • DÉBORA LUANA RIBEIRO PESSOA
Modalidade:
Pôster
Área:
Integralidade do cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A sepse é uma síndrome complexa causada pela resposta inflamatória sistêmica descontrolada do indivíduo, de origem infecciosa, caracterizada por manifestações múltiplas, podendo determinar disfunção ou falência de um ou mais órgãos ou mesmo a sua morte. OBJETIVOS: Investigar os recursos terapêuticos indicados para sepse com base na literatura. METODOLOGIA: Realizou-se uma pesquisa de artigos científicos disponíveis em meio eletrônico. Selecionou-se artigos de revisão, estudos experimentais e de avaliação clínica de novas drogas, utilizando 22 artigos para a realização deste trabalho. ANÁLISE DOS RESULTADOS: Devido à fisiopatologia e evolução complexas da sepse, a intervenção farmacológica eficaz é um dos fatores que contribui para a redução das elevadas taxas de mortalidade. Além da reposição volêmica, ventilação mecânica e outras medidas para a manutenção da hemodinâmica do indivíduo, diversas drogas são utilizadas para o tratamento, como os fármacos vasoativos, na preservação da hemodinâmica, e os antimicrobianos, que são úteis no controle da infecção, embora o seu uso exclusivo não seja suficiente e a terapia com esses agentes seja empírica. Além da remoção do foco infeccioso, diversos estudos foram publicados avaliando a eficácia dessas substâncias, e algumas citadas foram Carbapenem, Cefalosporinas de terceira e quarta geração, Aztreonam, quinolonas. Outro grupo de fármaco também utilizado é aquele que aumenta a imunidade inata, como a Filgastrima, citado em alguns estudos. Também há relatos na literatura do uso de substâncias antinflamatórias, que não apresentaram eficácia no manejo da sepse. Algumas terapias, como administração de anticorpos e a Drotecogina têm demonstrado resultados satisfatórios no tratamento. CONCLUSÕES: Podemos concluir que o tratamento farmacológico da sepse ainda não interfere de forma impactante na redução da mortalidade, sendo necessários estudos de novas alternativas terapêuticas para esta patologia.