INTRODUÇÃO: O indivíduo portador de transtorno mental ainda é visto com preconceito, caracterizando uma realidade de exclusão social. Assistir o cliente psiquiátrico exige do profissional uma postura humana, que requer a reflexão crítico-científica e a capacidade de amar. OBJETIVO: Refletir sobre a qualidade da assistência de Enfermagem em saúde mental, destacando o cuidado humanizado. METODOLOGIA: Estudo bibliográfico baseado em artigos científicos de periódicos, relativos à temática de humanização em saúde mental, escritos no período de 2002 a 2008. ANÁLISE DOS RESULTADOS: Trabalhar com o cliente com transtorno mental caracteriza um trabalho árduo, exigindo alguns requisitos do profissional. A paciência, a compreensão, o respeito pela sua condição patológica e a valorização pela sua história sócio-cultural são úteis e possíveis, não desvinculando o conteúdo técnico-científico da profissão, através dos quais encontram-se soluções adequadas para a sua condição. É relevante assistir o ser humano sob o ponto de vista holístico, preservando sua dignidade e convivendo com as diferenças, com atitudes de respeito, pois trata-se de um cidadão que possui direitos, valores, sentimentos, religião, família e história de vida. Realizar o acolhimento, respeitar suas reações e comportamentos e implementar um plano terapêutico centrado na individualidade, possibilitam um cuidado de qualidade que desconstrói tendências manicomiais, ainda presentes em alguns serviços de saúde. A nova visão em saúde mental exige superar obstáculos e preconceitos, assumindo um cuidado direcionado para as potencialidades do indivíduo, permitindo a expressão da criatividade e a superação de bloqueios por meio de atividades terapêuticas individuais e grupais. CONCLUSÕES: O cuidado ao cliente com transtorno mental deve compreender a adoção de atitudes condizentes com o acolher, que priorizem as relações humanas, garantindo seus direitos sob a ótica holística, assistindo-o de forma respeitosa e integraL.