A atividade sexual na adolescência vem se iniciando cada vez mais precocemente, com conseqüências indesejáveis imediatas como o aumento da freqüência de doenças sexualmente transmissíveis nessa faixa etária, e gravidez, muitas vezes também indesejável e que por isso, pode terminar em aborto. O objetivo do presente estudo é avaliar o conhecimento das adolescentes grávidas em relação aos métodos contraceptivos. A metodologia utilizada foi por meio de pesquisa, realizada no município de Bandeirantes no ano de 2008, como instrumento de coleta, aplicou-se um questionário contendo 10 perguntas dissertativas e de múltipla escolha. O público alvo foi adolescentes (11 a 19 anos) grávidas cadastradas no programa Saúde da Família do município. Foram entrevistadas onze gestantes, cuja faixa etária prevalente foi de 18 anos. A respeito do conhecimento de métodos contraceptivos 90,9% das adolescentes conhecem algum e 45,4% estavam utilizando pelo menos um método no período em que engravidou. Aproximadamente 64% das adolescentes conhecem o risco de uma gravidez precoce, no entanto 72,8% não planejaram a gestação. Apenas 9% da amostra veio a cogitar a possibilidade de aborto. Sendo assim, ao que nos mostra o determinado estudo, a informação está presentes na vida dos adolescentes, porém ainda há um déficit em relação a esta, já que apesar da informação e conhecimento de métodos contraceptivos, adolescentes continuam por engravidar precocemente. A solução cabível ao determinado problema seria a educação continuada, tanto por parte dos educadores quanto dos profissionais da saúde. Visando esta proposta foi criado na Universidade Estadual no Norte do Paraná UENP, campus FALM o projeto: “Na hora certa saberei me cuidar”, no qual os acadêmicos de Enfermagem ministram nas escolas do município de Bandeirantes, palestras que abordam temas como: gravidez na adolescência e conseqüências desta, aborto, DST. Fornecendo espaço para os adolescentes se informarem e esclarecerem possíveis dúvidas.