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Anais - 12º CBCENF

Resumo

Título:
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE HEPATITES VIRAIS B/C NOTIFICADOS EM FERNANDÓPOLIS/SP ANOS DE 2007 A 2008
Relatoria:
SIDNEI ANASTÁCIO SAMPAIO
Autores:
  • RENATO CARVALHO SAMPAIO
  • DANIELI PASSARINI DE CARVALHO
  • MARGARET DA GLÓRIA CORTEZ
  • JOSÉ MARTINS PINTO NETO
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas de Saúde
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
As hepatites virais estão caracterizada como doenças infecciosas que constitui um importante problema de saúde pública, sendo essas causadas por um conjunto de vírus hepatotrópicos e classificadas pelas letras do alfabeto de A a G, podendo ser aguda ou crônica, que se assemelham na apresentação clínica, mas se diferem na etiologia, em aspectos epidemiológicos e evolução clínica. O objetivo deste estudo foi caracterizar o perfil epidemiológico dos casos de Hepatites B/C notificados no município de Fernandópolis/SP nos anos de 2007 a 2008. É um estudo descritivo, retrospectivo, realizado a partir de um levantamento de dados do SINAN disponível no Serviço de Vigilância Epidemiológica do município de Fernandópolis/SP. Encontrou-se 132 casos notificados nesse período. Desses, 85,59% situam-se na faixa etária de 20 a 64 anos, 56,06% do sexo feminino, 62,12% de raça branca, baixa escolaridade pois 61,58% tinham menos de oito anos de estudo. Do total, 41,66% está classificado como hepatite pelo vírus B e 28,06 pelo vírus C e num elevado número de fichas consta ignorado/branco. Nas fichas constam informações que sugerem ser possíveis fontes de infecção: tratamento dentário (65,16%), três ou mais parceiros sexuais (31,81%), medicamentos injetáveis (21,96), tratamento cirúrgico (15,15%), transfusão de sangue (15,15%), tatuagem (13,63%), drogas inaláveis (7,57%), drogas injetáveis (4,51%), acupuntura (2,26%) e acidentes com material biológico (2,27%). A maioria não tinha recebido a vacina contra a hepatite B (55,30%). Do total de casos notificados 32,57% tiveram confirmação laboratorial, 55,30% cicatriz sorológica, 11,36% foram descartados e 0,75% foram inconclusivos. Neste contexto é relevante que a enfermagem realize pesquisas sobre esta temática intervindo na rede de atenção básica e hospitalar por meio do aconselhamento, consulta de enfermagem e ações educativas junto a população, contribuindo com a integralidade da assistência à saúde.