Introdução: A administração deve estabelecer os parâmetros para dimensionar o quantitativo mínimo de pessoal dos diferentes níveis de formação dos profissionais de enfermagem para cobertura assistencial nas instituições de saúde, segundo a resolução do COFEN 293/04. Para realização do dimensionamento de pessoal é essencial o Sistema de Classificação de Pacientes (SCP), que é a forma de determinar o grau de dependência de um paciente em relação à equipe de enfermagem, bem como o quantitativo de pessoal, para atender as necessidades do paciente de foram integral. Objetivos: Este estudo teve como objetivo analisar o dimensionamento dos profissionais de enfermagem da unidade de internação de doenças infecto-contagiosas (DIC) de um hospital escola. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo/exploratório, fundamentado em pesquisa bibliográfica. A investigação foi desenvolvida na clínica DIC de um hospital escola, na cidade de João Pessoa–PB, onde há 9 enfermeiros e 28 técnicos e auxiliares de enfermagem; e 33 leitos de pacientes em diferentes turnos, classificados com cuidados intermediários, de acordo com método utilizado pela resolução COFEN 293/04. A coleta de dados foi realizada na própria clinica, através da enfermeira plantonista no momento do estudo, no mês de julho de 2009. Resultados: Os resultados apontaram as fragilidades referentes ao gerenciamento, que de acordo com a jornada de trabalho seguida pelo hospital em questão, e o número de leitos ativos esta clinica possui, deveria ter 16 enfermeiros e 34 técnicos e auxiliares. Isto leva a um déficit de profissionais de 44%. Conclusão: Este estudo, ao investigar o dimensionamento dos profissionais nesta clínica, buscou demonstrar o quanto esse método organiza o funcionamento assistencial para satisfazer o cuidado necessário para os pacientes. Os resultados mostram que neste ambiente, os enfermeiros não estão utilizando este processo para o gerenciamento do setor, fazendo um dimensionamento baseado na vivência.