ELETROCONVULSOTERAPIA(ECT:UMA DISCUSSÃO ACERCA DA INTERVENÇÃO TERAPÊUTICA Objetivo: proporcionar uma reflexão acerca das divergências em torno da eletroconvulsoterapia (ECT), como ação terapêutica de primeira escolha para pacientes com psicoses. Metodologia: trabalho científico realizado com base em pesquisas de literaturas publicadas e artigos on line. Resultados e Discussão: a ECT consiste na indução de crises convulsivas, provocadas por desgargas elétricas na região frontotemporal, reorganizando os neurotransmissores. Terapêutica indicada para esquizofrênia, transtornos bipolares e depressão maior, motivo de polêmica entre autores e profissionais de saúde. Juntamente com o avanço dos psicofármacos, o ECT teve sua indicação restrita. Antigamente a ECT estava associada a tortura e violência, não correlacionado com sua utilização terapêutica. Mesmo pouco indicado, o ECT quando realizado deve se enquadrar nos padrões cirúrgicos de alto nível, após uma anamnse minusiosa. Autores afirmam que é desnecessário o uso do ECT como terapêutica de primeira instância por sua forma agressiva apresentando alguns reações adversos severos e como principal preocupação as possíveis lesões cerebrais irreverssíveis até morte. Outras linhas defendem o ECT na ausência de resposta aos psicofármacos; e possíveis toxidades medicamentosas. Sua indicação precoce poderia resultar em internação mais curtas e menos onerosas; pesquisas indicam que a mortalidade esta dentro de 0,01%. Conclusão: no passado havia um despreparo emocional dos pacientes e profissionais que atuavam na área psiquiatríca. Conclui-se que a desinformação é o principal viés encontrado na nossa vida profissinal. Para uma melhor compressão do ECT se faz necessário estudos e pesquisas aprofundados que possam revisar a assistência com essa terapeutica uma vez que em 2002 foram estabelecidos os primeiros parâmetros para sua realização em nosso país.